Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

​Suíça bloqueia 150 milhões em caso de alegada lavagem de dinheiro do BES

02 abr, 2017 - 14:33

A comunicação social suíça publicou este domingo informações a indicar que as autoridades seguem pistas relacionadas com o ex-director da filial do BES em Angola, de quem têm indícios de lavagem de dinheiro e de outras situações.

A+ / A-

A Suíça bloqueou 160 milhões de francos (cerca de 150 milhões de euros) de pessoas suspeitas de lavagem de dinheiro, no contexto processo de desmantelamento do Banco Espírito Santo (BES), confirma o Ministério Público daquele país.

A investigação suíça começou a partir de um pedido de cooperação judicial apresentado pelas autoridades portuguesas, indicou a entidade pública à agência de notícias daquele país, a ATS, citada pela agência de notícias Efe.

Em Setembro de 2014 realizaram-se vários procedimentos e em Maio do ano seguinte foi formada uma equipa de investigadores, mas o Ministério Público salientou que ainda não pode comentar sobre o resultado do trabalho realizado.

A comunicação social suíça publicou este domingo informações a indicar que as autoridades seguem pistas relacionadas com o ex-director da filial do BES em Angola, de quem têm indícios de lavagem de dinheiro e de outras situações, como a aprovação de créditos a entidades insolventes.

Segundo aquelas informações, o responsável e a sua família apropriaram-se, alegadamente, de 500 milhões de dólares (cerca de 470 milhões de euros).

Em Agosto de 2014, as autoridades portuguesas transferiram os activos "saudáveis" do BES para o Novo Banco, enquanto os "activos tóxicos" ficaram no primeiro.

Na sexta-feira, o governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, confirmou a venda do Novo Banco ao fundo norte-americano Lone Star, que vai realizar injecções de capital no montante total de 1.000 milhões de euros, dos quais 750 milhões de euros logo no fecho da operação e 250 milhões de euros até 2020.

Tópicos
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+