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Novo Banco. Portugueses "podem ficar descansados", diz Marcelo

03 abr, 2017 - 15:15

Presidente da República sublinha que a solução seguida por este Governo foi "igual à seguida pelo Governo anterior".

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O Presidente da República disse, esta segunda-feira, que os contribuintes podem ficar descansados com a solução encontrada pelo Governo para o Novo Banco, uma vez que a garantia será do fundo de resolução e não do Estado.

"Podem ficar descansados de que a solução encontrada, que é na linha do Governo anterior, é de não haver garantia do Estado, não haver responsabilidade do Estado, mas do fundo de resolução", sustentou o chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa.

No final da inauguração da unidade residencial Aristides de Sousa Mendes, do Centro Social professora Elisa Branco, em Cabanas de Viriato, concelho de Carregal do Sal, Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou que o Estado não entra com garantia na venda do Novo Banco.

"São os bancos que, realmente, a 30 anos, caso seja possível, irão pagando aquilo que for a diferença, esperemos que seja o mínimo possível", acrescentou.

O Presidente da República destacou ainda que a solução seguida por este Governo foi "igual à seguida pelo Governo anterior".

"Como se lembrarão, o Governo anterior recusou sempre a hipótese de ser o Estado a capitalizar ou a garantir no caso de perdas. O que se passa e passa até pela presença do fundo de resolução pelo capital do banco, é que o Estado não intervém, o Estado não deu garantia", referiu.

De acordo com Marcelo Rebelo de Sousa, a gestão dos "activos problemáticos, que são eventualmente perdas", vai ser acompanhada pelos bancos, "com a ideia de limitar ao máximo a projecção nos contribuintes".

"Esta é uma solução que acredita que é possível, num prazo de tempo, vender esses activos, reduzir o risco de perdas que serão suportados durante 30 anos pelos bancos e reduzir ou limitar a projecção imediata de eventuais prejuízos nos cidadãos. O Estado não entra com garantia, são os bancos que realmente a 30 anos, caso seja possível, irão pagando aquilo que for a diferença, esperemos que seja o mínimo possível", explicou.

Questionado sobre os 13 mil milhões de euros que Portugal já gastou para salvar bancos, o Presidente da República considerou que ficaria ainda mais caro se demorasse mais tempo a ser resolvido.

"Quando o Estado meteu o dinheiro que meteu para o sistema financeiro, meteu-o para evitar perdas que não seriam 13 mil milhões, seriam várias vezes superior, porque uma liquidação de bancos, uma crise grave de bancos, teria uma consequência de 13 mil milhões multiplicados por muito", concluiu.

Comentários
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  • Emilia Cordeiro
    03 abr, 2017 Mirandela 21:59
    Que pena ter um Presidente(meu)assim.Como pode ter a certeza? Os partidos não. se entendem, como pode um Presidente dizer isto! Como fui parvo pensar que era o Presidente que o meu País precisava e ía ser o garante de tudo.Afinal foi um engano. Garantias destas nem num mercado de feira podem ser dadas.Por isso só tem sido desilusões.
  • Alberto Martins
    03 abr, 2017 Lisboa 16:53
    "Novo Banco. Portugueses "podem ficar descansados", diz Marcelo." Caro presidente por favor evite essas palavras. O seu antecessor disse o mesmo no caso BPN e principalmente no caso do BES e veja no que deu. Evite senhor presidente, evite que dá azar dizer "Novo Banco. Portugueses "podem ficar descansados".
  • Eborense
    03 abr, 2017 Évora 16:30
    Com o PS no governo e apoiado pelo PCP e pelo BE, qualquer português tem mil razões para estar descansado.
  • JULIO
    03 abr, 2017 vila verde 16:28
    Esta ladainha è que desgraçou o pais com cavaco e companhia e agora este ,estamos feitos

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