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Novo Banco reduz prejuízos para 788,3 milhões

12 abr, 2017 - 17:04

Resultados negativos baixaram 15%, cerca de 140 milhões, em relação a 2015.

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O Novo Banco registou prejuízos de 788,3 milhões de euros no ano passado. Os resultados foram conhecidos esta quarta-feira.

De acordo com informação divulgada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), os prejuízos do banco baixaram 15%, cerca de 140 milhões, em comparação com 2015, ano em que os resultados negativos atingiram os 930 milhões de euros.

O Novo Banco adianta que os objectivos da reestruturação "foram amplamente cumpridos" em 2016. Foram dispensados 1.312 trabalhadores, encerrados 537 balcões e os custos operacionais foram reduzidos em 204 milhões de euros.

O banco que resultou da resolução do Banco Espírito Santo (BES) justificou os resultados com o "elevado nível de provisionamento" feito no ano passado, que atingiu os 1.374,7 milhões de euros. A maior parte das provisões foram para crédito problemático, no valor de 672,6 milhões de euros.

Já o resultado operacional do grupo Novo Banco foi positivo em 386,6 milhões de euros, acima dos 125 milhões de euros de 2015, sublinhou a instituição liderada por António Ramalho, que considera que este resultado é "demonstrativo da [sua] capacidade de geração de receitas".

O Governo e o Banco de Portugal assinaram em Março um acordo com o fundo norte-americano Lone Star para a venda de 75% do Novo Banco, mantendo o Fundo de Resolução os 25% de participação restantes.

Ramalho confiante nas contas de 2016

Em conferência de imprensa, o presidente executivo do Novo Banco afirma que o Conselho de Administração tem "fundadas expectativas" que as contas da instituição relativamente a 2016 não terão "qualquer qualificação", reservas.

Estas contas encerram "um período muito significativo da vida" do Novo Banco, disse António Ramalho.

"Estas contas são, sobretudo, as primeiras do Novo Banco que iremos apresentar com toda a segurança que não teremos qualquer reserva por partes dos auditores", afirmou o responsável.

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  • 12 abr, 2017 aldeia 19:07
    Até parece que está tudo bem.........são milhões e milhões que os contribuintes têm de pagar,e estes "administradores" pagos a peso de ouro nada lhes acontece e continuam impunes.

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