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Governo prevê que o desemprego em 2021 seja semelhante aos anos pré-crise

13 abr, 2017 - 14:45 • João Carlos Malta , Paula Caeiro Varela

O executivo prevê também chegar ao fim da legislatura quase sem défice.

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No Programa de Estabilidade para o período 2017-2021, o Governo prevê uma queda da taxa de desemprego todos os anos até 2021, ano em que chegará aos 7,4%.

Para observar um valor tão baixo temos de recuar até 2008, ano de início da crise das dívidas soberanas na Europa, quando Portugal registou uma taxa de desemprego de 7,6%.

Segundo o documento do Governo, apresentado esta quinta-feira, a taxa de desemprego terá uma quebra progressiva: este ano derrubará a barreira dos 10% (9,9%), descendo até ao fim da legislatura (8,6% em 2019).

Estes valores são todos menores do que era projectado no anterior Programa de Estabilidade.

O PE revê em baixa para 1,5% o défice deste ano e 1% em 2018. O Governo quer chegar ao fim da legislatura já quase sem derrapagem nas contas públicas (0,3% em 2019).

O Programa de Estabilidade prevê que a partir de 2020 comece a haver excedente orçamental (+0,4%).

Também a dívida pública terá uma trajectória descendente dos actuais 130,4% do PIB para 121% em 2019.

Comentários
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  • José
    13 abr, 2017 Lisboa 19:32
    Da direita á esquerda dizem todos a mesma coisa, mas a realidade é sempre outra!
  • Horacio
    13 abr, 2017 Lisboa 18:20
    Se combaterem o gasto público e a corrupção tudo é possível. Mas para isso é preciso cidadãos atentos e exigentes .
  • zé tuga
    13 abr, 2017 conchinchina 18:12
    Sim, o pessoal continua a emigrar, e com menos gente a nascer e com menos a querer ficar no país o desemprego tem que baixar .
  • Teresa
    13 abr, 2017 Lisboa 16:12
    Assim que esta(geringonça)acabar ainda desce mais.
  • otário cá da quinta
    13 abr, 2017 coimbra 16:03
    Muitas previsões são dadas por estes astrólogos e eu que tanto precisava que me indicassem os números do euromilhões! MAS ATÉ ACREDITO NESTAS PREVISÕES, desde que sejamos nós, o povo, a pagar aos trabalhadores em vez do patronato, porque se ser patrão a receber subsídios para pagar a quem trabalha para ele, não custa nada, é uma mina. HOJE QUALQUER TRABALHADOR A RECEBER O RENDIMENTO MININO, lucra mais do que estar a trabalhar com o S.M.N., porque não tem despesas de transportes , alimentação fora e descontos e leva a vidinha na calminha.

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