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Santana Lopes não descarta participação da Santa Casa no Montepio

04 mai, 2017 - 16:42

Há cerca de um mês, o Governo disse ver "com bons olhos" a "cooperação entre instituições da área social", o que levou o ministro do Trabalho a ser chamado com urgência ao parlamento, para mais explicações.

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O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), Santana Lopes, não descarta a possibilidade da participação da instituição no Montepio. O provedor diz que não lhe foi dado nenhum prazo para uma decisão, mas espera ter uma resposta até final de Junho.

Outras pessoas têm dito, mais do que eu, que não é a vocação da Santa Casa. Eu tenho dito que a Santa Casa não entra em aventuras e não entrará. Não significa que este caso o seja. O que estamos a fazer é estudar”, declarou Pedro Santana Lopes, à margem da apresentação do relatório de gestão e contas da Santa Casa.

Santana destacou que a decisão terá por base a análise de estudos pedidos a consultores independentes e entidades externas, "um trabalho que envolve várias instituições do Estado e também privados".

"Não nos foi dado nenhum prazo, mas é uma decisão que será tomada até ao final do próximo mês de Junho", acrescentou.

O provedor referiu ainda que há mais de 20 anos que a SCML vem a ter participações financeiras em instituições financeiras, exemplificando com 10% na Imoleasing, a sociedade de “leasing” da Caixa Geral de Depósitos, na Lusitânia Seguros e na Sociedade Portuguesa de Leasing, entre outras.

"Não quer isto dizer que a Santa Casa vá participar. Aqui há semanas não tinha dado nenhum sobre o assunto. Ninguém me tinha apresentado uma proposta formalmente", sublinhou.

Há cerca de um mês, o ministro do Trabalho afirmou que o Governo vê "com bons olhos" a "cooperação entre instituições da área social", referindo-se à eventual entrada da SCML no capital do Montepio, o que levou os deputados da Comissão do Trabalho a chamarem o ministro com urgência ao Parlamento para mais explicações.

"Estamos a falar de uma [instituição] que tem por base uma organização da chamada economia social, de matriz mutualista, e a integração com outras organizações que também têm essa origem de instituição de natureza social vejo como positiva", apontou, na altura, ministro.

Placard já representa 14% das vendas de jogos

O provedor da SCML admite um aumento do resultado líquido relativamente a 2015 e fala ainda do aumento do salário mínimo para 570 euros, que foi superior ao aumento para o resto do país (557).

Em relação aos jogos da Santa Casa, o Placard completou em 2016 o primeiro ano de actividade e já representa 14% das vendas dos jogos. Ainda este mês, conta com novas modalidades em aposta, como hóquei em patins, hóquei no gelo e andebol.

Comentários
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  • uome
    04 mai, 2017 lisbon 21:49
    Ter muito cuidado , atual administração. não é de confiança . se scml entrar no negocio bancário . atual administração do banco deve ser toda suntituida , por uma administração chefiada pela scml
  • Luis
    04 mai, 2017 Lisboa 18:52
    Este cada vez que vai à sanita muda de opinião. Ou só quer ser noticia?

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