Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

OE 2018. PS garante alívio fiscal, mas não avança números

18 mai, 2017 - 15:45

O líder parlamentar do PS, Carlos César, desdramatiza a intenção de o PCP pretender negociar até Outubro a proposta de OE do próximo ano.

A+ / A-

O presidente da bancada parlamentar do PS, Carlos César, reafirma que haverá alívio fiscal no Orçamento do Estado (OE) de 2018, mas não avança quantitativos pré-estabelecidos fixos. Ao mesmo tempo, César desdramatiza a intenção de o PCP pretender negociar até Outubro a proposta de OE do próximo ano.

Carlos César falava aos jornalistas, esta quinta-feira, no final da reunião semanal da bancada socialista - ocasião em que também frisou que o alívio da carga fiscal, no âmbito do Orçamento do Estado para 2018, deve ter em consideração parâmetros como o equilíbrio orçamental e a afectação de recursos para o investimento.

Interrogado sobre as exigências do Bloco de Esquerda e do PCP para que exista um alívio significativo da carga fiscal, sobretudo na sequência de uma revisão dos escalões do IRS em sede de Orçamento do Estado para 2018, Carlos César alegou que o alívio fiscal como princípio "é a optimização dos resultados da acção governativa e do crescimento da economia portuguesa".

"O Governo já o disse e o PS reitera essa tendência de que há uma carga fiscal excessiva no país, quer sobre as empresas, quer sobre as pessoas. Preservando o equilíbrio orçamental e a necessidade de afectação de recursos a outras áreas de investimento, deve caminhar-se no sentido do alívio fiscal e fazê-lo da forma mais intensa possível", defendeu.

De acordo com Carlos César, o que está actualmente em análise "é qual a dimensão do alívio fiscal que deve ser prosseguido" no âmbito do Orçamento do Estado para 2018. "Não partimos com quantitativos pré-estabelecidos como fixos".

"Ao longo dos trabalhos preparatórios do Orçamento do Estado para 2018 e do diálogo que temos com os partidos que apoiam o Governo [Bloco de Esquerda, PCP e PEV], encontraremos certamente uma solução que confirma essa tendência de alívio da carga fiscal", declarou.

Questionado sobre a intenção do PCP de pretender prolongar as negociações do Orçamento do próximo ano até praticamente dia 15 de Outubro - o que contraria a vontade do primeiro-ministro, António Costa, e do Bloco de Esquerda de fechar esse diploma central do Governo até ao início do verão -, o presidente do PS procurou desdramatizar a situação política.

"Em tese, as negociações que envolvem um Orçamento do Estado desenvolvem-se até ao momento da sua votação final global. Ora, no PS, não temos nenhum obstáculo a isso", referiu.

O presidente do PS, porém, fez questão de salientar depois que o diálogo orçamental, particularmente entre os partidos que apoiam o Governo, "já se iniciou e deve agora ser desenvolvido".

"E, quando se chegar a boas conclusões, não temos necessidade de adiar o seu reconhecimento", acrescentou Carlos César, ainda numa alusão ao calendário negocial defendido pelo PCP.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • COSTA PANTOMINEIRO
    18 mai, 2017 Lx 17:33
    A propaganda barata, populista continua com o braço armado dos xuxas...Alívio fiscal kamarada? Onde? Aumentou os impsotos diretos para atingir o déficit, ir além da troyka e agora diz que existe alívio? Não seja mentiroso compulsivo e deixe de fazer dos tugas parolos e parvos...Uns vendedores da banha da cobra é o que são kamaradas...

Destaques V+