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Novo Banco. ​Prejuízo baixa para 131 milhões no primeiro trimestre

22 mai, 2017 - 18:21

Resultados "reflectem o esforço de consolidação operacional prosseguido desde o exercício de 2016", refere a instituição.

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O Novo Banco registou um resultado líquido negativo de 130,9 milhões de euros entre Janeiro e Março, quando tinha tido um prejuízo de 249,4 milhões de euros em igual período do ano passado, revelou esta segunda-feira a instituição.

Os resultados do primeiro trimestre "reflectem o esforço de consolidação operacional prosseguido desde o exercício de 2016", destacou o Novo Banco no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Já o resultado operacional 'core' atingiu os 59,6 milhões de euros, um crescimento de 7% face aos primeiros três meses de 2016.

Quanto ao resultado financeiro, houve um recuo homólogo de 15,5%, para 119 milhões de euros, enquanto o produto bancário comercial se fixou nos 194,8 milhões de euros (-7,6%).

Relativamente ao último item, o Novo Banco destacou que está "em linha com os restantes trimestres de 2016", apontando também para o "contributo positivo do comissionamento", que cresceu 8,2%.

Os custos operativos baixaram 12,9%, para 135,2 milhões de euros, "confirmando a tendência de redução que se vem verificando desde a criação do Novo Banco", indicou a entidade.

As provisões de 137,4 milhões de euros significam uma redução de 60,5% face ao primeiro trimestre de 2016 e incluem 119,3 milhões de euros para crédito.

O resultado operacional fixou-se nos 78,9 milhões de euros, menos 42,3% do que em igual período do ano anterior.

O banco liderado por António Ramalho destacou a "estabilidade no 'stock' de depósitos" no último ano, tendo fechado o primeiro trimestre acima dos 25 mil milhões de euros.

Por seu turno, o crédito a clientes (bruto) ascendeu a 33,5 mil milhões de euros, menos 5% do que no período homólogo, "em linha com o processo de desalavancagem ainda em curso", sublinha o Novo Banco.

Nota final para o rácio de capital 'common equity tier 1' (CET1), que no final de Março estava nos 10,8% (12% em Dezembro de 2016), com o banco a assinalar "o cumprimento dos rácios de liquidez regulatórios".

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