22 ago, 2017 - 13:33
A taxa de juro implícita no conjunto dos créditos à habitação inverteu a tendência de descida e subiu ligeiramente em Julho, pela primeira em três anos, para 1,009%, enquanto a prestação média diminuiu, revelou esta terça-feira o Instituto Nacional de Estatísticas (INE).
A última subida desta taxa foi registada pelo INE em Julho de 2014, quando a taxa de juro dos contratos de crédito à habitação aumentou para 1,516%.
No último mês de Julho, a taxa de juro implícita no crédito à habitação fixou-se nos 1,009%, valor superior em 0,2 pontos base ao de Junho (1,007%).
A prestação média vencida foi 238 euros, um euro acima do registado em Junho.
Para os contratos celebrados entre Maio e Junho, o valor médio da prestação fixou-se nos 302 euros em Julho, menos três euros do que em Junho.
Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro implícita desceu 8,5 pontos base, passando de 1,766% em Junho para 1,681% em Julho.
Para o financiamento de aquisição de habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos foi 1,029%, valor 0,2 pontos base superior aos 1,027% de Junho.
Nos contratos celebrados no trimestre terminado em Julho, a taxa de juro para financiamento de aquisição de habitação passou de 1,752% em Junho para 1,673% em Julho.
Em Julho, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos aumentou 60 euros face ao mês anterior, para 51.592 euros, enquanto nos contratos celebrados nos últimos três meses o montante médio do capital em dívida subiu, de 90.884 euros em Junho, para 92.052 euros em Julho.