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OE 2018. “É tudo uma questão de insistência”, diz PCP sobre as pensões

23 ago, 2017 - 10:57

Já mexem as negociações à esquerda para o Orçamento do Estado para 2018. PCP reuniu-se ontem com o Governo, hoje é a vez do Bloco de Esquerda. O diploma deverá ser entregue no Parlamento no dia 13 de Outubro.

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Entrevista a João Oliveira na Manhã da RR, presencial (23/08/2017) por causa do OE 2018
Ouça aqui a entrevista a João Oliveira

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O PCP acredita que é possível um novo aumento das pensões na sequência das negociações para o Orçamento do Estado relativo a 2018. O líder parlamentar comunista diz à Renascença que “é tudo uma questão de insistência”.

“Julgamos que, tal como insistindo no ano passado conseguimos alcançar esse objectivo, também este ano, insistindo, será possível alcançá-lo, até porque é uma elementar justiça com os reformados e pensionistas do nosso país, que foram perdendo poder de compra ao longo dos anos e precisam de o ver recuperado”, afirma João Oliveira.

No entender do Partido Comunista, “é preciso dar uma resposta que vá além” da actualização automática “feita por força da lei”.

Na terça-feira, decorreu a primeira reunião do PCP com o Governo sobre o Orçamento do Estado para 2018. Esta quarta, é a vez de o Bloco de Esquerda defender a sua posição.

À Renascença, o dirigente José Gusmão afirma que a questão fiscal e do aumento dos escalões do IRS é essencial para repor o que o “enorme aumento de impostos” de Vítor Gaspar retirou.

“Convém ter em conta uma questão talvez menos conhecida: é que o enorme aumento de impostos de Vítor Gaspar esteve mais concentrado na reestruturação dos escalões de IRS do que na introdução da sobretaxa, que ficou mais famosa. O valor que é avançado pelo BE para estas negociações com o PS – 600 milhões de euros – fica aquém do que foi o enorme aumento de impostos de Vítor Gaspar”, começa por explicar.

“O que defendemos é, tendo em conta a dificuldade no quadro dos compromissos europeus de devolver tudo aquilo que foi retirado com a eliminação de escalões de Vítor Gaspar, termos um aumento que é concentrado nos escalões mais baixos de IRS”, acrescenta.

Quanto aos 200 milhões de euros que o Governo terá para responder às exigências de PCP e BE, no sentido de aliviar a carga fiscal dos baixos rendimentos, José Gusmão diz ficar “muito longe ainda da recuperação de todo esse rendimento que foi perdido pelas famílias”, pelo que não é aceitável.

Os 200 milhões de euros são uma promessa de 2015 assumida no programa de Governo e para ser cumprida em 2018. O objectivo era "aumentar a progressividade” do IRS "através do aumento do número de escalões", que foram reduzidos de oito para cinco no período do resgate.

Estava ainda prevista a criação de um "complemento salarial anual" na forma de crédito fiscal, que seria "apurado em função do rendimento e da composição do agregado familiar", constituindo "um mecanismo adicional de combate à pobreza, bem como um incentivo à integração no mercado de trabalho".

Esta intenção tem sido, contudo, adiada, tendo o Governo anunciado, no Programa de Estabilidade 2017-2021 apresentado em Abril, a criação em 2018 de um apoio aos baixos rendimentos – medida com a qual estima gastar 200 milhões de euros.

Da parte da esquerda, falta agora agendar a reunião com Os Verdes.

A proposta de Orçamento do Estado deverá chegar à Assembleia da República no dia 13 de Outubro – uma sexta-feira e dois dias antes do prazo, dado que a data limite, dia 15, é um domingo.

Devido à tragédia dos incêndios e ao roubo de material militar em Tancos, as negociações começaram já com atraso face ao previsto.

Comentários
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  • Maria Gomes
    24 ago, 2017 Rua Santo Amaro nº. 4 5430 10:51
    Eu neste momento sinto-me penalisazada por este Governo, eu comecei a trabalhar aos 15 anos c/descontos na C.G.Aps. e tenho 60 de idade e estou muito cançada~, uma vida inteira a trabalhar, agora que me quero ir embora ainda sou penalizada, então esses governantes que vão é trabalhar,porque o que eles não sabem é trabalhar e andam eu e outros a trabalhar para eles,
  • joao123
    23 ago, 2017 lisboa 15:18
    E a dívida pública que não para de aumentar...Afinal parece que o que não foi ao défice de 2016 ( para o PS fazer um brilharete) foi à dívida...Como se costuma dizer: não há almoços grátis...O que é preciso é embalar quem se deixa levar pelas euforias da propaganda, só espero que não estarmos a caminho do quarto estouro...
  • COSTA ILUSIONISTA
    23 ago, 2017 Lx 14:34
    Aviso de amigo kamaradas, a dívida pública já se aproxima dos 250 mil milhões, coisa pouca para os kamaradas folclóricos que são especialistas em atirar-nos para o charco...falência, bancarrota. Já se esqueceram desse prodigioso xuxalista que dá pelo nome de Pinto de Sousa que nos deixou com um déficit de 12,2 por cento do PI, contas externas desequilibradas, dívida pública impagável e um país amordaçado pelo medo, pela investida contra os jornais que não falavam bem desse vendido, desse corrupto e da sua família xuxalista?
  • MITÓMANOS XUXALISTAS
    23 ago, 2017 Lx 14:01
    O derrotado Costa apertado pelos seus amigos de poleiro que dizem, de manhã apoiar o governo, e á noite para a populaça ouvir que estão contra o governo a que dão apoio.Este país tornou-se numa bandalheira nacional e assim caminhará até ao px resgate pois a dívida pública aumentou para quase 250 mil milhões. ...O resto são manobras de propaganda e da tanga do pantomineiro mor Kamarada Costa... Uma tristeza este desgoverno e passados quase 3 meses ainda não existem responsáveis da desgraça de Pedrógão, de Tancos e por aí adiante. Enquanto isso ficámos a saber que existe uma lésbica no governo como se isso importasse para a governação..Enfim, manobras de propaganda dos xuxas e dos amigos da esquerda da pantomina...
  • Eborense
    23 ago, 2017 Évora 12:33
    O PCP e o BE podem exigir do Governo tudo o que quiserem, que o Dr. Costa concede a bem da sua manutenção no poleiro. O que interessa é ir geringonceando até à próxima falência. Tudo o resto é pouco importante. E viva a geringonça, O Sto. António Costa de Lisboa (o milagreiro), o Tio Jerónimo (o Maduro Português), A Dr. Catrina (a teatreira) e as manas Mortágua (as.....as......as...não posso dizer).
  • ESQUERDA FOLCLÓRICA
    23 ago, 2017 Lx 11:36
    Ai aperta com os xuxas kamaradas que eles cedem a bem dos interesses da esquerda folclórica...A dívida pública essa malvada aumentou para quase 250 mil milhões...nada de alarmante kamarada se o lema for o habitual não pagamos...Triste país este com esta gente a desgovernar o país... A manipulação dos xuxas virá dizer que foram negociações árduas mas que foi possível chegar a consensos com a esquerda radical e folclórica para aumentar mais a despesa pública...e assim vamos cantando e rindo e, enquanto isso, uma governante sai do armário e diz que é lésbica como se isso fosse importante....A manipulação dos xuxas enoja já...

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