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OE 2018. Catarina Martins desvaloriza adiamento de reunião

24 ago, 2017 - 00:02

Encontro entre Bloco e Governo foi remarcado para terça-feira.

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A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE) desvaloriza o adiamento da reunião entre o partido e o Governo sobre o Orçamento do Estado para 2018, mostrando-se determinada em que a negociação, ainda no começo, chegue a bom porto.

A reunião entre o Governo e o BE para negociar o Orçamento não se realizou devido a um impedimento por parte do Executivo, confirmaram à agência Lusa as partes envolvidas, tendo ficado marcada, por motivos de agenda, para terça-feira.

"Vamos reunir-nos na terça-feira. Todos nós podemos ter imprevistos, não valorizamos de forma nenhuma que tenha que ser a reunião na terça-feira. Isso para nós é um não assunto", disse Catarina Martins à agência Lusa, em declarações à margem de uma visita às Festas de Corroios, concelho do Seixal, distrito de Setúbal.

Questionada sobre os valores que o Governo tem disponíveis para o alívio fiscal e o descongelamento de carreiras na função pública - duas das reivindicações que os partidos que o apoiam parlamentarmente fazem neste OE2018 -, a coordenadora do BE foi peremptória: "Estamos a começar a negociação e nós já sabemos que o início da negociação não é exactamente onde acaba. Foi assim noutros orçamentos".

"As divergências entre o BE e o PS são conhecidas, mas nós faremos como sempre fizemos - o melhor trabalho para conseguir convergências em torno da criação do emprego, do apoio aos mais desfavorecidos, da recuperação dos salários e das pensões, na recuperação dos serviços públicos", referiu.

A determinação do BE para que "seja possível chegar a bom porto é, como sempre, muito grande", reiterando a dirigente que "as linhas vermelhas para o OE 2018 estão na posição conjunta e toda a gente as conhece".

"Este Orçamento do Estado tem que continuar um percurso de recuperação de rendimentos do trabalho e tem uma obrigação muito grande, que é fazer repercutir nos salários e nas pensões aquilo que é o crescimento económico do país, porque o crescimento económico não pode servir uma elite enquanto a generalidade tem salários ou pensões muito baixas", sublinhou.

Para Catarina Martins, "é preciso equilibrar o jogo" neste OE 2018 e é também fundamental "um reforço da capacidade dos serviços públicos".

"Durante muito tempo a direita fez ataques fortíssimos ao Estado e aos serviços públicos e na verdade eles ainda não foram recompostos dos ataques que tiveram", justificou.

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  • fc
    24 ago, 2017 ptl 16:06
    O bloco o que quer é fazer parte da reunião. Não manda, não condiciona, não risca, mas está presente para beber uns canecos
  • couto machado
    24 ago, 2017 porto 14:43
    Esta criatura que dá pelo nome de Catarina - a pequena - já alguma vez na vida trabalhou ou sabe o que é trabalhar ? Como ela, muitos e muitas que vão vivendo à nossa custa, por este andar, podem ter os dias contados...oxalá não demore.
  • BLOCO ESTERCO
    24 ago, 2017 Lx 10:39
    Esta actriz de terceira categoria é a maior demagoga ao cimo da terra. Mas faz o papel dela e dos seus amigos da esquerda caviar quando pressiona e coloca de joelhos o derrotado Costa que cede a todas as chantagens deste grupelho partidário bem como dos sindicatos do PCP. Assim, condiciona o poder do fraco, do poucocinho Costa, um vendedor de ilusões e da banha da cobra. Independentemente disso, para satisfazer as clientelas que apoia, os socialistas já bateram, mais uma vez, o record da dívida pública e já vamos quase nos 250 mil milhões....Que tristeza de genta esta que nos desgoverna.Um governo sem estratégia e refém desta rupe trauliteira, demagoga e populista que é o bloco de esterco...
  • Eborense
    24 ago, 2017 Évora 00:18
    Durante muito tempo a direita fez ataques fortíssimos ao Estado e aos serviços públicos e na verdade eles ainda não foram recompostos dos ataques que tiveram", justificou. Dr.(a) Catrina! E o Sócrates não teve culpa nisto, com a falência do País? Podia pedir-lhe que não fosse ridícula, mas isso era pedir muito! E já agora Dr.(a). Quando é que condena publicamente os ataques de Barcelona, tal como condenou o ataque dos Estados Unidos aos criminosos do DAESH com a chamada bomba mãe? Não tem coragem? Então explique porquê, se for capaz?

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