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UGT quer aumentos entre 3 e 4% e subida de salário mínimo em 2018

13 set, 2017 - 18:02

Carlos Silva lembra que ainda "há cerca de dois milhões de portugueses que estão no limiar da pobreza e há muita gente que trabalha e continua a ser pobre".

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A UGT defende um aumento médio dos salários entre 3% e 4%, a subida do salário mínimo para 585 euros e a reposição dos escalões do IRS no próximo ano.

As linhas gerais da política reivindicativa da UGT para 2017/2018 foram apresentadas em conferência de imprensa esta quarta-feira pelo secretário-geral da central sindical, Carlos Silva, no final da reunião do secretariado nacional.

"O Governo tem de continuar a fazer um esforço maior em função do ritmo do crescimento económico", defendeu o líder da UGT.

Carlos Silva lembrou que, apesar da reversão de algumas medidas de austeridade, "há cerca de dois milhões de portugueses que estão no limiar da pobreza e há muita gente que trabalha e continua a ser pobre".

Daí que a UGT reivindique que, até 2019, o salário mínimo atinja os 600 euros e que, para o próximo ano, o patamar mínimo para a negociação sejam os 585 euros.

Quanto à actualização salarial para 2018, a central sindical volta a propor, tal como para 2017, um aumento médio dos salários entre 3% e 4%, que deverá ter em conta a situação específica de cada empresa e sector.

Carlos Silva criticou ainda a actual "carga fiscal elevadíssima" e defendeu a reposição dos oito escalões do IRS bem como a revisão das taxas de imposto: "Deve ser dado este benefício a quem ganha menos, mas a classe média foi altamente castigada nestes últimos anos".

O aumento de todas as pensões e a actualização do Indexante de Apoios Sociais (IAS) em 4,4% é outra das reivindicações da UGT para o Orçamento do Estado para 2018.

No âmbito do combate à precariedade, Carlos Silva sublinhou que as empresas que "de forma abusiva, ano após ano, continuam a fazer rotação de contratos" têm de ser penalizadas e que deve ser o Estado a impor essa penalização.

Comentários
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  • Paulo
    13 set, 2017 Lisboa 20:14
    Ò Carlos Silva e quanto é que queres de reforma?, temos que começar já a pensar nisso.
  • XUXAS MANIPULADORES
    13 set, 2017 Lx 20:01
    Se foi virada a página da austeridade como diz o vendedor da bnaha da cobra kamarada Costa, acho bem q se exigam aumentos de 3 a 4 por cento...O Kamarada Costa vai vomitar a manipulação chamada virar da página da austeridade...Um pantomineiro e aldrabilhas este Costa com a sua retórica falsa e que leva a que as pessoas cometam os mesmos erros que cometeram em 2011 com o impostos chamado Sócrates...
  • AS
    13 set, 2017 Viseu 19:01
    Onde andou este senhor no tempo do governo PSD/CDS?

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