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​Soares dos Santos defende salários de topo. “São salários do mundo e não da Rua do Ouro”

27 set, 2017 - 14:42

O empresário critica a forma como a iniciativa privada é "tão mal tratada em Portugal".

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O empresário Alexandre Soares dos Santos, presidente da Sociedade Francisco Manuel dos Santos e principal accionista da Jerónimo Martins, defende os valores salariais que os executivos de topo auferem em Portugal.

Na inauguração de uma nova plataforma logística do grupo, em Alfena, Valongo, Soares dos Santos lembrou que a remuneração dos profissionais de topo deve ser vista à escala mundial.

“Quando criticam muitas vezes os salários do topo esquecem-se que esses salários do topo são salários do mundo, não são salários da Rua Augusta nem da Rua do Ouro. São salários do mundo para não perdermos os nossos homens e as nossas mulheres”, afirmou.

Soares dos Santos deixou ainda críticas à forma como a iniciativa privada é tratada em Portugal.

“Somos acusados de tudo: não pagamos impostos, damos cabo dos fornecedores, etc. etc. etc. Esta obra que está aqui demonstra que tudo isto é mentira”, afirmou Soares dos Santos, considerando que, de forma geral, a iniciativa privada é “mal tratada”.

O histórico empresário português lembrou o “investimento que tem sido feito na qualidade dos produtos alimentares, o investimento que foi feito para baixarmos a inflação em Portugal aqui há uns anos, o investimento que fazemos com fornecedores que levamos lá fora, para verem”, considerando que são acções como estas que tornam “um país mais agressivo e mais competitivo.”

O centro logístico de Alfena conta com 300 fornecedores por dia e abastece 200 lojas Pingo Doce e Recheio. Tem uma área de 100 mil metros quadrados e representa um investimento de 75 milhões de euros.

A cerimónia de inauguração contou com a presença do primeiro-ministro, António Costa.

Comentários
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  • Maria Santos
    01 out, 2017 Almada 21:52
    O salários dos executivos sim, claro! Mas e os obreiros, o que executam? Estes são os cumprem, logo devem vir a seguir, isto é, ganhar também BEM. E os que produzem ? Sem matéria prima o que é que os executivos fazem? A mais valia deve ser distribuída, com justiça, por todos, de forma humana, equilibrada e democrática.
  • Fausto
    27 set, 2017 Lisboa 21:49
    E viva o chá...
  • joao antonio
    27 set, 2017 lisboa 20:24
    Este " senhor " nao vive cá.
  • José Brito
    27 set, 2017 19:38
    Ex.mo Sr. Alexandre Soares dos Santos, até creio que possa ter razão no argumento que defende para justificar os salários dos executivos, até creio que tal situação nem representasse tão grave atentado para os trabalhadores comuns deste país e especialmente para os seus colaboradores sem distinção , até creio que todos os seus colaboradores o estimassem como pessoa sensata, justa e valorizadora do trabalho de cada um, até creio que poderia ser considerado um empresário exemplar respeitador e atento aos mais desfavorecidos mas que também contribuem imenso para o seu sucesso e de todos os executivos de topo, mas de certo não existiriam diferenças tão abismais entre uns e a maioria dos outros que também tanto se esforçam para concretizar todos os objectivos que o grupo almeja alcançar. Um dia acabaremos todos por ter um fim cujo resultado não será tão distinto uns dos outros só o caminho foi diferente, para uns mais penoso para outros muito mais leve...
  • silva
    27 set, 2017 coimbra 18:16
    não é este sujeito que paga os impostos na Polónia ,onde tem a sede da empresa portuguesa? Isto é que é amor á pátria !!! mas o ministro lá vai....
  • Passo Dias A Correr
    27 set, 2017 Lisboa 17:10
    "São salários do mundo e não da Rua do Ouro".....Pois.,até teria piada... se fosse o Ricardo Araújo Pereira a dizer isto....Só entendo que dêem voz a este individuo para proferir estes dislates porque a publicidade está escassa e a renascença e as outras renascenças precisam dela como pão para a boca
  • couto machado
    27 set, 2017 porto 16:19
    Certos comentadores começam com o choradinho do costume: isto por cá está mal, estes empresários são mentirosos, comparados com Espanha é horrível, etc., etc., etc.. Mas os coitadinhos, efectuaram desde Janeiro até meados de Setembro, 503,724,337 operações Multibanco, cerca de 504 milhões. É obra. Levantaram no Multibanco valores monetários no montante aproximado de 18 biliões de euros. As operadoras telefónicas tiveram proveitos de cerca de 6 biliões de euros. É que anda todo o desgraçadinho agarrado ao télélé. Nos casinos gastaram cerca de 252 milhões de euros. São números, não é paleio.
  • BLABLA
    27 set, 2017 BLABLA 16:11
    MAFIA ON THE BUILDING ! ISTO E CONVERSA DE MAFIOSO ! ONDE TRABALHO E A MESMA CENA BROCAS PARA TRABALHAR E CARO PARA COMPRAR MAS DEPOIS ESPETAO LA CARRINHA DA BMW ENTRE OUTROS E LCDS QUE SO TRABALHO 1 OU 2 VEZES POR ANO
  • J.Batista
    27 set, 2017 Lisboa 16:09
    Outra vez o holandês... não façam caso que é pequenino, não façam caso que é pequenino. Os trabalhadores portugueses são o que são. Mas, não faz comparações! Porque em comparar é que se vê a diferença entre salário e custo de vida - de Portugal para Espanha/França/Itália, etc., e vice-versa. O empresário (?) português é o pior empresário da União Europeia - dizem as estatísticas (desde às infrações às leis laborais, fuga ao fisco, dívidas à banca, Seg. Social e fornecedores) e os competidores que chegam a afirmar que os portugueses (empresários) sugerem-lhes com muito à vontade formas ilegais de estar no negócio em Portugal. Claro, que há excepções... poucas!
  • RP
    27 set, 2017 castelo branco 16:04
    Este exige salários de topo para administradores e de miséria para trabalhadores, e depois fala que fizeram isto e aquilo pelo País. Pois Sr Santos nenhum País do Mundo terá bom nível de vida se os trabalhadores não tiverem um bom salário, e não é nenhum trabalhador das suas empresas que diz isso, mas sim um pequeno empresário que sempre pagou ordenados decentes aos trabalhadores que o serviram. Alem disso sempre paguei os meus impostos em Portugal, o que me parece não se o caso das suas empresas, que estarão sediadas na Holanda para pagar menos impostos.

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