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OE 2018. UTAO diz que medidas podem ser “insuficientes” para Bruxelas

23 out, 2017 - 14:48

Na análise preliminar à proposta de Orçamento para 2018, a Unidade Técnica de Apoio Orçamental afirma que, “se bem estimadas”, as medidas de política orçamental previstas pelo Governo para o próximo ano “representarão 0,44% do PIB”

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A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) considera que as medidas de política orçamental apresentadas pelo Governo para 2018 "podem vir a ser consideradas insuficientes" pela Comissão Europeia, que deverá pedir "medidas adicionais".

Na análise preliminar à proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2018, a UTAO afirma que, “se bem estimadas”, as medidas de política orçamental previstas pelo Governo para o próximo ano “representarão 0,44% do PIB”

De acordo com a agência Lusa, os técnicos que apoiam o parlamento consideram que "as medidas discricionárias apresentadas não parecem ter a dimensão suficiente para alterar a trajectória do saldo estrutural em cenário de políticas invariantes", que assume que não são tomadas novas política com efeitos orçamentais.

A UTAO refere que o OE 2018 estabelece como meta para 2018 um défice das administrações públicas de 1% do PIB, idêntica à que constava do Programa de Estabilidade 2017, embora assente numa estratégia orçamental diferente".

Os técnicos que apoiam o parlamento indicam que, no último Programa de Estabilidade apresentado em Abril, o Governo "projectava para 2018 uma redução tanto da receita como da despesa em percentagem do PIB", para os 43% e para os 44%, respectivamente, ao passo que, na proposta de OE 2018, já espera "uma evolução diferente destes agregados".

Para a despesa, a proposta de OE 2018 aponta para "uma redução inferior à considerada no Programa de Estabilidade, de 0,3 pontos percentuais do PIB, o que é compensada por um ligeiro aumento da receita em 0,1 pontos percentuais do PIB", um desempenho que contrasta com o inscrito no Programa de Estabilidade, que era "uma redução em rácio do PIB".

Ou seja, o executivo espera agora alcançar um défice de 1% do PIB em 2018 "com um maior nível de receita e um maior nível de despesa do que o projectado no Programa de Estabilidade".

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  • Eborense
    23 out, 2017 Évora 18:31
    Na próxima avaliação do rating, vamos novamente para o lixo, que é o nosso lugar e de onde nunca devíamos ter saído.
  • sugestão
    23 out, 2017 lx 17:11
    Bruxelas deve ser substituída pela UTAO!...nem para nós próprios somos bons! Com amigos destes nem precisamos de inimigos!
  • DR XICO
    23 out, 2017 LISBOA 16:42
    Não chega nem vai chegar nunca porque a segurança social anda a esbanjar dinheiro dos nossos impostos em subsídios a CIGANOS! Deixo o repto à comunicação social para investigar o que os politicos não querem que se saiba. SABIAM QUE OS CIGANOS TEM VÁRIOS NOMES OU IDENTIFICAÇÕES?? foi apanhado um num hospital em que nem sabia o nome que tinha dado na ultima consulta (HOMEM DE 20 ANOS) ACABOU POR DIZER PODE FICAR ESSE NOME SEM SABER DE COR. Este esquema serve para se inscreverem em vários CSSocial para os RESIs.
  • JC
    23 out, 2017 charneca da caparica 15:55
    Para esta senhora enquanto não existir cortes nos salários de quem trabalha e nas pensões as medidas inscritas nos orçamentos serão sempre insuficientes, É caso para dizer ¿Por qué no te callas?

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