Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

OE 2018. UGT diz que portugueses “esperam mais"

26 out, 2017 - 01:03

Central sindical considera “insuficiente" a actual proposta do Executivo.

A+ / A-

A proposta do Governo para Orçamento do Estado de 2018 (OE 2018) mantém as linhas gerais do anterior, assenta no crescimento económico e "vai no bom caminho", mas a UGT considera que os portugueses "esperam mais" do executivo.

"O crescimento permite a convergência com a União Europeia, que a UGT quer que seja sustentada, mas mantém as linhas gerais dos objectivos do orçamento de 2017, com o controlo do défice e da dívida pública", afirmou Ana Paula Bernardo, secretária geral-adjunta da UGT.

A dirigente sindical falava aos jornalistas esta noite, após uma reunião dos parceiros sociais no Conselho Económico e Social (CES), em Lisboa, que serviu para que Mário Centeno, ministro das Finanças, apresentasse as propostas do Governo para o OE 2018.

"O Governo dá sinais importantes em termos da sensibilidade social", assinalou Ana Paula Bernardo, realçando que, "sendo um Orçamento do Estado que vai no bom caminho, não é o Orçamento do Estado da UGT, nem aquele que os portugueses esperariam".

Segundo a sindicalista, além do alívio da carga fiscal nos escalões mais baixos do IRS proposto, também os rendimentos médios deviam ser abrangidos. Esta foi só uma das várias medidas que a UGT sugeriu a Centeno para a inclusão na versão final do OE 2018, catalogando de "insuficiente" a actual proposta.

Tópicos
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • couto machado
    26 out, 2017 porto 10:06
    Um em cada cinco portugueses que estavam de baixa, estavam em condições de trabalhar. Estas ugt's e quejandos precisavam de ver se estão em condições de dizer seja o que for...

Destaques V+