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OE 2018. PSD acusa Governo de degradar SNS, CDS alarga crítica a todos os serviços

03 nov, 2017 - 13:59

Oposição critica partidos à esquerda por não levantarem este tipo de assunto no debate desta sexta-feira, sobre a proposta de Orçamento do Estado.

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O PSD acusou esta sexta-feira o Governo de degradar o Serviço Nacional de Saúde (SNS) na proposta de Orçamento do Estado para 2018, enquanto o CDS estendeu a crítica a todos os serviços públicos.

A meio do debate na generalidade da proposta de orçamento, o deputado Miguel Santos trouxe à discussão o sector da saúde, no qual apontou a conflitualidade de várias classes profissionais com o Governo, o aumento das listas de espera, das dívidas aos hospitais e fornecedores e dos encargos com as Parcerias Público-Privadas.

“Esta degradação, este retrocesso do SNS é perigoso, coloca em causa no dia a dia os cuidados de saúde. O PSD não é cúmplice desta política situacionista e errada”, disse o vice-presidente da bancada do PSD.

Apenas a deputada socialista Maria Antónia Almeida Santos questionou Miguel Santos, contrapondo que “o défice do SNS em 2016 foi o melhor desde que são calculadas contas nacionais”.

“O Governo PSD/CDS penalizou os utentes, foram tempos difíceis e os portugueses não esquecem”, frisou.

Na resposta, Miguel Santos salientou que nem BE e PCP se inscreveram nesta parte da discussão: “A guarda pretoriana à esquerda do PS escolheu não debater o orçamento da saúde”.

A vice-presidente do CDS Cecília Meireles alargou a sua intervenção ao que diz ser a degradação de todos os serviços públicos e à apresentação de uma “proposta alternativa” do seu partido.

“A táctica é sempre a mesma: o Governo finge que não corta, o BE e o PCP fingem que não vêem, ocasionalmente fingem que estão surpreendidos”, resumiu, desafiando o Governo a admitir que “não há dinheiro para tudo”.

Cecília Meireles contestou afirmações feitas hoje pelo ministro das Finanças, Mário Centeno, de que a carga fiscal iria baixar no próximo ano, lembrando que a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) refere que a carga fiscal aumentou entre 2016 e 2017.

“Como podemos acreditar no senhor ministro quando vem prometer para 2018 o que não foi capaz de cumprir em 2017?”, questionou.

A deputada do CDS desafiou ainda Mário Centeno a inscrever no Orçamento do próximo ano o valor que hoje estimou em plenário para as cativações em 2018 – 1156 milhões de euros -, apontando que a UTAO prevê um valor 600 milhões acima.

Cecília Meireles enumerou algumas propostas que o partido pretende apresentar na discussão na especialidade, como a eliminação das alterações do regime fiscal para os trabalhadores independentes, ou outras já apresentadas (e rejeitadas) no passado, como a baixa do IRC, o supercrédito fiscal, a eliminação do aumento de impostos sobre os combustíveis ou uma diferenciação do IRS para s famílias com filhos.

“O Governo esconde atrás de discursos de ilusões uma realidade de cortes, o CDS apresenta uma alternativa”, defendeu.

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  • este Leitão
    04 nov, 2017 lx 16:23
    Não se enxerga! É mais um dos rapazolas PSDs, a debitar retórica, aprendida na "universidade" de verão do PSD, em "licenciatura" intensiva de 3 dias!
  • Rui
    04 nov, 2017 Lisboa 10:08
    A coisa começa a ser muito grave a direita está sem ideias o discurso é repetitivo e cabulado, como podem falar do SNS que deixaram hospitais sem camas pessoas sem medicamentos e tudo e mais alguma coisa e não fosse na altura terem lá um ministro minimamente decente nem que imaginar o que poderia ter acontecido, em relação à segurança social depois de terem anunciado um corte de 600 milhões e privatização em plena campanha eleitoral nem deviam tocar mais no assunto, cativaçoes Vs corte de rendimentos imigração bancos falidos e saída suja privatizações ao preço da uva mijona, sinceramente metam a mão na conta consciência antes de ler os papelinhos, nem que seja por uma vez.
  • os goriloides
    03 nov, 2017 lis 19:49
    Esta direita são autênticos goriloides!...Com as afirmações que fazem só mostram que não têm consciência da própria consciência
  • Os lobões
    03 nov, 2017 Pt 19:45
    vestem a pele de cordeiro e debitam para enganarem os incautos! A desfaçatez desta direita mascarada de boa samaritana, é tanta, que nem se apercebem das contradições em que estão! Querem fazer-nos de estúpidos! Depois de 4 anos de sufoco e de empobrecimento que deixaram o país e os portugueses apresentam-se como os campeões da bondade!
  • Sai palha
    03 nov, 2017 Lisboa 17:57
    A coligação direitalhopitecusPafiosa sempre quis privatizar a saúde. Como tentativa de privatização tentou dar cabo do SNS. Esquema antigo já utilizado em outras áreas. Ouvir hoje esta gentinha medíocre imbecil e boçal a fazer as acusações que faz ao PS só dá vontade de rir, Temos uma direita que parou no tempo. Retrógada, boçal, inculta e parasita. Ainda não perceberam que os Portugueses já não se deixam manipular como há vinte anos atrás. Não gostam, temos pena.
  • Cidadao
    03 nov, 2017 Lisboa 16:14
    Isto é de rir a bandeiras despregadas, quando os que tentaram destruir o SNS e tudo o que era público, nos 4,5 anos de trevas que durou o governo deles, virem agora armar em Defensores e paladinos do sector Público ...
  • Antonio
    03 nov, 2017 Vale de Cambra 15:54
    O que é que estes BANDALHOS dizem ? se deixarem de falar em frente ao espelho, vão ver a figura que fazem.
  • André
    03 nov, 2017 Lisboa 15:41
    Sim que no vosso tempo era tudo melhor né? Tive uma consulta de cardiologia que foi adiada 87 (OITENTA E SETE) vezes a partir de Maio de 2013. Um mês antes ou em sequência (como aconteceu em Novembro de 2013 que recebi 19 marcações diferentes, algumas no mesmo dia com data diferente e tive de ligar para o hospital para saber qual era a data certa... ainda estava para remarcar) para ter a consulta a 17 de Dezembro de 2015. No entanto nas cartas de remarcação vinha a referência que a consulta "será realizada, em média, até 180 dias após o pedido de marcação". Em 2014 já tinha usado o livro de reclamações, a resposta foi que tinham muitos doentes e o meu caso não era urgente... tanto que não era que em Março de 2016 fui operado por causa dos resultados dos exames provenientes daquela consulta.
  • Alberto Martins
    03 nov, 2017 Lisboa 15:41
    Quando comecei a ler a noticia de repente pensei que estava numa dimensão paralela. Obviamente que o SNS está como está e governo costa tem a sua responsabilidade...mas... "FEVEREIRO de 2013 - O governo português fez um corte de gastos no setor da saúde que representou o dobro do que era exigido no memorando de entendimento com a troika, afirma um relatório divulgado esta sexta-feira pela OCDE." Quanto é que a vontade surpreender e de ir mais longe que a troyka de passos coelho assumiu com entusiasmo criminoso está a pesar na situação do SNS actualmente e nos anos mais próximo seja qual for o governo?
  • CALOTES NO SNS
    03 nov, 2017 LX 15:31
    As empresas não recebem há mais de um ano...os prestadores de serviços nas instituições públicas estão a ser chamados para dizer que não têm ordem para pagar. Só nos medicamentos e afins são mais de mil milhões...é a engenharia financeira das esquerdas da falcatrua e do não pagamos...Só calotes no SNS. A esquerda a destruir o SNS que tanto dizer defender. Falsificam as listas de espera...uma cambada de manhosos, mentirosos e caloteiros...

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