06 nov, 2017 - 22:38 • Cristina Nascimento
Estão abertas as portas do principal evento de tecnologia que até 9 de Novembro vai dominar a vida no Parque das Nações, em Lisboa. A Web Summit arrancou sob o olhar atento de milhares de pessoas vindas de todo o mundo.
É o caso de Donato Russo, estreante na Web Summit. Sentado na primeira fila, à espera que comece a cerimónia de abertura, este italiano fundador de uma "startup" na área da publicidade diz que vem “de mente aberta”.
“Tenho todas as expectativas e não tenho nenhuma”, diz, em entrevista à Renascença. A empresa chama-se “What Happens in VegAds”, está ainda a dar os primeiros passos mas quer dar uma reviravolta ao conceito de publicidade. “Todos ganham com publicidade, menos o consumidor final. A minha proposta é que o consumidor também possa lucrar com publicidade”, diz Donato Russo.
Na outra ponta da fila está uma estudante de origem brasileira. Kauanna Lopes, 24 anos, aluna de engenharia mecânica no Instituto Superior Técnico, ganhou um bilhete para poder ir todos os dias ao Altice Arena e à FIL. Aguarda por ouvir Paddy Cosgrove, fundador da Web Summit, mas sobretudo o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, dois dos oradores da cerimónia de abertura.
“Venho com expectativas elevadas, é um evento de que todos falam. Há várias palestras em que estou interessada, sobretudo na área dos direitos humanos”, diz de sorriso rasgado, visivelmente satisfeita por ali estar.
Num lugar mais reservado do Altice Arena está Pierre Guillermo. É francês e há dois anos decidiu mudar-se para Portugal. “É mais simples fazer negócios em Portugal do que em França”, diz Pierre, investidor privado.
Questionamos sobre se vem à Web Summit com orçamento pré-definido para investir. “Eu venho para sentir as boas vibrações das empresas ligadas à tecnologia. Tenho o suficiente para investir em vários projectos” é o máximo que revela.