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Web Summit

Não é difícil vender uma boa imagem de Portugal no estrangeiro, diz Caldeira Cabral

08 nov, 2017 - 11:36

Ministro da Economia rejeita a ideia de que a Web Summit apenas beneficia o turismo. Os 60 mil participantes no evento “não vieram fazer turismo, vieram fazer negócios”.

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O ministro da Economia disse esta quarta-feira, na Renascença, que Portugal já goza de uma boa imagem no estrangeiro, pelo que o Governo tem o trabalho facilitado na promoção do país. Mas o mais interessante, acrescenta, é mesmo a boa imagem de que o país beneficia enquanto país tecnológico.

Em directo na Renascença a partir da Web Summit, Manuel Caldeira Cabral disse que Portugal é visto como um país “muito qualificado e capaz de dar resposta a desafios tecnológicos”, dando como exemplos os investimentos de empresas como a Farfetch, a Outsystems e a inglesa Second Home, que escolheu Portugal para abrir a sua segunda incubadora e prepara-se agora para abrir um terceira, também em Portugal, pois já não tem espaço para acolher tantas empresas, muitas delas estrangeiras, que escolhem Portugal para acelerar os seus negócios.

Embora sem quantificar, o ministro diz que esta estratégia de apostar na imagem de Portugal está a ter reflexos na criação de empregos, apontando para os 200 mil postos de trabalho que foram criados desde que o Governo entrou em funções.

“Nos números macro, vemos um claro reflexo deste investimento e crescimento”, sustentou.

Caldeira Cabral lamenta, por isso, que haja “pessoas que este ano acharam que ficava bem fazer críticas à Web Summit”, dizendo que o evento apenas beneficia o turismo, e sublinha que as “60 mil pessoas que vieram de todo o mundo e pagaram bilhetes de milhares de euros, não vieram a Portugal fazer turismo, vieram fazer negócios”. A aposta na Web Summit é para continuar, insiste.

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