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Autoeuropa. “Tempo escasseia” para um acordo, diz Governo

30 nov, 2017 - 00:55

Foi chumbado o segundo pré-acordo entre Autoeuropa e trabalhadores. “Este impasse é um risco para a empresa”, refere o ministro Vieira da Silva.

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O Governo ainda acredita que haja acordo na Autoeuropa entre administração e trabalhadores, mas avisa que “o tempo escasseia”.

Os ministros da Economia e da Segurança Social comentaram aos jornalistas o segundo chumbo sobre horários de trabalho para a construção de uma nova viatura.

Vieira da Silva lembra que “sempre foi possível encontrar soluções negociadas, mas o tempo escasseia. Apelamos a que as partes aprofundem os contactos”, refere à margem da gala da Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE).

“Este impasse é um risco para a empresa, seria ilusório estar a fazer uma afirmação no sentido contrário”, acrescenta.

O governante acrescenta que se o acordo tivesse passado no referendo dos trabalhadores seriam contratados “mais de 400 trabalhadores, com vantagens remuneratórias para o conjunto dos trabalhadores da Autoeuropa”.

O ministro do Trabalho e Segurança Social lembra que “são dois pré-acordos subscritos por duas comissões de trabalhadores eleitas pelos trabalhadores da Europa e que foram acordados com a administração da empresa e que depois foram rejeitados”.

“As reivindicações dos trabalhadores foram satisfeitas pela empresa, por isso é que houve um acordo assinado e subscrito por todos os membros da comissão de trabalhadores”, diz Vieira da Silva.

Já Caldeira Cabral, ministro da Economia, diz esperar que as partes ainda usem “o tempo que ainda têm para encontrar uma solução”. Fazemos votos é para que haja um sentido de responsabilidade para se encontrar uma solução”.

Mais de 63% dos trabalhadores da Autoeuropa rejeitaram o segundo pré-acordo sobre os novos horários de trabalho na fábrica de automóveis de Palmela, soube a agência Lusa junto de um funcionário da empresa.

Segundo a mesma fonte, 3.145 trabalhadores (63,22%) rejeitaram o pré-acordo e só 1.749 (35,16%) votaram a favor do documento negociado previamente com a administração da empresa e que tinha merecido o voto favorável de todos os elementos da actual Comissão de Trabalhadores.

O pré-acordo agora rejeitado estabelecia os termos do trabalho ao sábado e da laboração contínua (três turnos diários), que deveria ter início depois das férias de Agosto de 2018.

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