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​Autoeuropa. Trabalhadores apostam em novo acordo com a administração

30 nov, 2017 - 12:33

Dois terços dos trabalhadores rejeitaram pré-acordo sobre novos horários a implementar na fábrica da Volkswagen.

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A Comissão de Trabalhadores (CT) da Autoeuropa acredita que pode chegar a acordo com a administração da fábrica de Palmela.

É a convicção de Fernando Gonçalves, membro da CT, apesar de 63% dos trabalhadores terem chumbado o pré-acordo sobre os novos horários laborais que entram em vigor no mês de Fevereiro.

“A laboração contínua tem um impacto na vida das pessoas diferente daquele horário que temos hoje em dia. Temos de arranjar alternativas e fazer melhorias a outros níveis, a nível monetário, por exemplo”, diz Fernando Gonçalves.

Nestas declarações à Renascença, o representante dos trabalhadores acredita que será do interesse da empresa chegar a um acordo.

“Não terá interesse em ter cinco mil e tal pessoas desmotivadas e contrariadas, terá todo o interesse em sentar-se à mesa com a CT e a partir dai arranjar uma solução”, acrescenta.

Os trabalhadores da fábrica da Volkswagen já rejeitaram dois pré-acordos sobre os termos do trabalho ao sábado e da laboração contínua (três turnos diários) que deverá ter início em 2018, depois das férias de Agosto.

Comentários
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  • JOSÉ PEIXOTO
    04 dez, 2017 LISBOA 15:06
    Há comentadores que o quer querem é que os trabalhadores da AutoEuropa aceitem trabalhar aos sábados e domingos sem serem devidamente remunerados. A AutoEuropa e o seu administrador português apenas querem aumentar lucros para tapar os prejuízos por causa da vigarice das medições dos teores dos gases de escape. fazem bem os trabalhadores em exigir a retribuição adequada por perderem fins de semana! Quanto aos comentadores que adoram trabalho escravo, que se vão catar! Não passam de criados dos patrões!
  • João Guerreiro
    01 dez, 2017 Grândola 15:21
    Como trabalhador da AutoEuropa quero esclarecer que já estamos a laborar três turnos de segunda a sexta, e que o pré-acordo foi chumbado porque nós pretendemos que o trabalho ao Sábado e ao Domingo seja remunerado como trabalho extraordinário como tem sido até agora.
  • Alberto
    30 nov, 2017 Funchal 15:18
    Ainda não concluíram que devem ir para Barcelona?
  • Americo
    30 nov, 2017 Leiria 13:00
    Próximo passo: DESLOCALIZAÇÃO. Depois queixem-se. É uma tristeza.

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