(Des)acordo na Autoeuropa. Comissão de Trabalhadores quer reiniciar processo negocial

30 nov, 2017 - 06:37

Pela segunda vez, trabalhadores rejeitaram entendimento alcançado com a administração.

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A Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa pretende reiniciar o diálogo com a administração da fábrica de Palmela face à rejeição do pré-acordo sobre os novos horários laborais por 63% dos trabalhadores no referendo efectuado na quarta-feira.

"Tendo em conta os resultados obtidos com o referendo, a Comissão de Trabalhadores (CT) pretende reiniciar o processo negocial com o objectivo de alcançar um novo entendimento", refere, em comunicado, a CT da Autoeuropa.

"As condições estabelecidas, ao contrário do que alguns pretenderam fazer crer, representavam uma melhoria para os trabalhadores em relação ao que já anteriormente tinha sido proposto e igualmente rejeitado", acrescenta o documento.

A CT da Autoeuropa refere ainda, no comunicado, que "o conteúdo do pré-acordo garantia a manutenção dos direitos dos trabalhadores, tal como o trabalho suplementar considerado como tal", "a rotação semanal dos turnos" e a "continuidade do horário semanal de segunda a sexta-feira até à entrada do regime de laboração contínua", prevista para Agosto de 2018.

Mais de 63% dos trabalhadores da Autoeuropa rejeitaram o segundo pré-acordo sobre os horários de trabalho na fábrica de automóveis de Palmela, no referendo realizado quarta-feira, com 3.145 votos contra o pré-acordo (63,22%) e 1.749 votos favoráveis.

Para assegurar a produção estimada do novo veículo produzido em Palmela (T-Roc) a administração da Autoeuropa considera necessária a laboração contínua, bem como o trabalho ao sábado.

No passado mês de Julho, 74% dos trabalhadores da Autoeuropa também rejeitaram um primeiro pré-acordo sobre os novos horários e fizeram um dia de greve (30 de Agosto), a primeira por razões laborais na fábrica de automóveis de Palmela.

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Vasco
01 dez, 2017 Santarém 22:47
A Autoeuropa caiu em mau local! Compreendo a compaixão de Cavaco Silva na altura quando já muitos choravam nessa região com fome, mas é preciso compreender que uma vez com a barriga cheia depressa essa gente se esquece do passado e voltam ao mesmo programa, mais valia que tivesse ido para norte, assim penso que mais dia menos dia o destino irá ser outro país mais precisado de trabalho.
otario mor
30 nov, 2017 jumeira 11:37
o que me parece aqui, ou comissão trabalhadores negoceia sem dizer nada trabalhadores ou então alguém anda falara para palhaço
DR XICO
30 nov, 2017 LISBOA 11:33
Levou tempo mas o PCP/CGTP já se infiltrou na Auto Europa e vai acabar mal. quem sai a perder são os novos contratados que não vão ter as regalias dos outros comunistas que já lá estão. É pena que o PCP tenha vistas curtas a Auto Europa nunca mais vai dar uma versão de topo a Portugal a fabrica vai cair aos poucos.
Domingos
30 nov, 2017 Ancora 10:52
Isto é inacreditável. Trabalhadores que não olham o seu bem nem o do país, mais o de ideologias obsoletas!
mendes
30 nov, 2017 braga 10:26
autoeuropa uma luta entre o be e o pcp para destruirem a empresa tal como fizeram com a mondex e a fabrica do cobre e tantas outras empresas e triste que neste pais ainda haja quem pense e acredite que as empresas privadas nao sao precisas e que ainda se acredite nestes sindicatos cjtp e ugt que sao meros bracos direitos do pcp-be-ps
zé
30 nov, 2017 ardomingos@sapo.pt 08:21
O melhor que a Auto Europa tem a fazer é pirar-se daqui para fora!!! Os trabalhadores vão trabalhar para a festa do avante e passam a receber da CGTP, a luta continua!!!
Barbeiro
30 nov, 2017 Braga 08:11
Auto europa: Mais uma a cozinhar o seu foruro, igual a Opel da azambuja e a caminho de Espanha.
Carlo Ponti
30 nov, 2017 Setubal 08:09
Força rapaziada da autoeuropa, o pessoal da VW da república checa, assim como o governo daquele país estão à espera do resultado das dignas, revolucionárias e meritosas lutas dos seus ilustres colegas portugueses.