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​Governo avisa que impasse corre contra o futuro da Autoeuropa

30 nov, 2017 - 15:49

A falta de acordo entre trabalhadores e administração da fábrica de Palmela é "preocupante", afirma ministro Vieira da Silva.

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O ministro do Trabalho advertiu esta quinta-feira que a actual situação de impasse na Autoeuropa constitui um sério risco e apelou a uma rápida convergência entre administração e trabalhadores, porque "o tempo corre contra" o futuro da empresa.

Vieira da Silva falava no final do Conselho de Ministros, em que caracterizou como "preocupante" a actual situação de desacordo laboral na Autoeuropa, cuja administração já lamentou a rejeição do pré-acordo sobre os novos horários de trabalho na fábrica de automóveis da Volkswagen em Palmela.

"Estamos numa situação preocupante, já que duas comissões de trabalhadores assinaram nos últimos meses, em momentos diferentes, mas próximos, dois pré-acordos com a administração da empresa que viabilizam o crescimento da produção necessária para assegurar que a Autoeuropa, por si só, dá resposta às necessidades do novo modelo que ali nasceu (o T-Roc]", declarou o ministro do Trabalho, da Segurança Social e da Solidariedade.

Em relação a este último acordo subscrito por uma comissão de trabalhadores recentemente eleita e que não foi viabilizado em referendo pelos trabalhadores da empresa, Vieira da Silva considerou que se criou "uma situação de impasse".

"As situações de impasse, em empresas com pressão externa como a que tem a Autoeuropa, são situações de risco. O Governo terá uma proximidade muito grande em relação à situação, mas tem a expetativa que a administração e os trabalhadores terão a capacidade de resolver rapidamente, encontrando pontos de convergência. Porque o tempo está a correr muito depressa e quando há um impasse a situação não corre a nosso favor,", vincou o membro do Governo.

De acordo com a perspetiva de Vieira da Silva, foi de soluções de convergência entre administrações e trabalhadores que se alicerçou "o sucesso da Autoeuropa" e que, de resto, explica a razão pela qual está a produzir um modelo que regista já uma rápida penetração no mercado.

Ora, essa evolução, segundo o titular da pasta do Trabalho, "aponta para a continuação do crescimento da empresa e da medida relativa à contratação de trabalhadores prevista no plano de desenvolvimento da empresa".

"A História da Autoeuropa em Portugal é de sucesso e estamos certos que continuará a ser, porque tem tido como um dos pilares fundamentais da sua projeção externa uma intensa regulação através do diálogo social. A empresa e os trabalhadores têm tido capacidade de negociar, por vezes em condições difíceis, acordos que têm permitido o reforço da empresa. E, neste momento, projeta-se para o futuro o maior crescimento da importância económica, laboral e social da Autoeuropa no nosso país, na sua região, para os trabalhadores e suas famílias", insistiu Vieira da Silva.

A administração da Autoeuropa lamentou hoje a rejeição do pré-acordo sobre os novos horários de trabalho na fábrica de automóveis da Volkswagen em Palmela e remeteu para mais tarde uma tomada de posição.

"Lamentamos a rejeição do pré-acordo, estamos a analisar o impacto desta situação e oportunamente tomaremos posição", disse à agência Lusa fonte oficial da empresa.

Após o referendo realizado na quarta-feira, em que mais de 63% dos trabalhadores rejeitaram o pré-acordo, a Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa anunciou a intenção de retomar o diálogo com a administração da fábrica de Palmela.

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  • Carlos Alves
    30 nov, 2017 Setúbal 23:53
    Não trabalhem, preocupem-se mais em reivindicarem coisas impossíveis e depois queixem-se... bom, bom seria ficarem em casa e no final de cada mês, para não se cansarem, os responsáveis da Autoeuropa íam levar-lhes os bons ordenados a casa. Brinquem com o fogo e depois admirem-se!!!
  • isidoro foito
    30 nov, 2017 elvas 17:05
    onde os sindicatos comunistas se metem destroem tudo por onde passam , basta ver que fazem parte da linha da coreia do norte, eu vi o que eles roubaram em 1976 aqui no Alentejo na reforma agraria , chegava aqui um bando de gaiatos que não sabiam assoar o nariz e mandavam em homens com idades de ser pais deles e eles vendiam , roubavam comiam saqueavam rebanhos de gado e depois os cheques desapareciam , se a autoeuropa for embora para espanhaou outro pais esses milhares de pessoas que ficam sem trabalho vao pedir desemprego ap PCP porque os outros contribuintes não podem estar a sustentar gente louca. Há poucos empregos com ordenados destes em Portugal
  • LUTA PCP versus BE
    30 nov, 2017 Lx 17:02
    Não percebo como a WW tem paciência para aturar estes sindicalistas pacóvios que vivem a vida sempre a protestar e sempre a colocar em causa os empregos dos outros. Melhor será deslocalizarem a fábrica para outras paragens nomeadamente ex países de leste onde se trabalha mais e por menos dinheiro e estes sindicalistas devem procurar ou o desemprego para todos pagarmos ou que a CGTP lhes dê trabalho pois são especialistas em "criar" emprego que não trabalho...Assim se vê a força do PCP em luta com os Blocos de Esterco...
  • TUGA
    30 nov, 2017 Lisboa 16:56
    A Autoeuropa que arranque para outro país, aqui já está feita ao bife!!!!! Os trabalhadores vão trabalhar na festa do avante e a CGTP paga-lhes o ordenado!! ou então...rua com estes gajos!!!!

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