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Fitch. Marcelo destaca “subida excepcional” de Portugal

15 dez, 2017 - 23:35

O Chefe de Estado avisa que, agora, "a responsabilidade é maior" e que é preciso "continuar a trabalhar".

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, mostrou-se satisfeito com a notícia de que a agência financeira Fitch aumentou em dois patamares o 'rating' atribuído à dívida pública portuguesa, destacando a "subida excepcional".

Ainda assim, o chefe de Estado avisou que, agora, "a responsabilidade é maior" e que é preciso "continuar a trabalhar", falando aos jornalistas à margem do Conselho de Fundadores de Serralves, no Porto.

"[Reforça], sem dúvida, a credibilidade do país, dos responsáveis políticos e daquilo que é uma linha de orientação política portuguesa. A figura de Portugal sai reforçada e todos aqueles que trabalharam para este resultado. Começou no Governo anterior, mas temos de reconhecer que este governo fez uma obra, em termos financeiros, que agora é reconhecida", sublinhou o Presidente.

Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou que "não é caso para euforias, mas é caso para satisfação", explicando que este resultado "é o reconhecimento pelos mercados internacionais daquilo que é o mérito dos portugueses ao longo destes anos e daquilo que é uma política certeira em termos de controlo, primeiro do défice e depois da dívida pública".

"Devemos estar satisfeitos, os portugueses merecem esta decisão, mas, naturalmente, é preciso continuar o caminho. É preciso continuar sem euforias, com trabalho, mas com a alegria de dever cumprido", referiu o Presidente da República.

Num anúncio feito esta sexta-feira, a Fitch subiu o 'rating', de 'BB' para 'BBB', o segundo nível da categoria de investimento, atribuído à dívida pública e coloca-o sob uma perspectiva positiva, o que significa que se deve manter assim.

A melhoria da sustentabilidade da dívida pública e a redução das vulnerabilidades externas foram os dois principais factores chave para que a Fitch melhorasse o rating atribuído a Portugal.

Cristas. Notícia "também se deve, e muito" ao anterior Governo

A presidente do CDS, Assunção Cristas, defende que a "notícia boa" de subida de notação a Portugal pela agência Fitch "também se deve, e muito", à reforma laboral do anterior Governo.

"Se temos mais uma revisão em alta por uma agência de 'rating', que nos permite entrar em índices relevantes para o país, se temos um desemprego a decrescer, se temos emprego a ser criado, isso também se deve, e muito, à reforma laboral feita pelo anterior Governo, que, aí sim, António Costa tem sabido preservar", defende.

Assunção Cristas mostrou-se convencida de que, com outro Governo e "outra orientação", Portugal teria "chegado lá mais rápido", saudando, contudo, que se tenha vindo a instalar "uma certa normalidade nessa matéria", que não deve sossegar o CDS, mas torná-lo mais exigente.

Comentários
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  • Não há duvida!
    16 dez, 2017 lis 15:05
    A direita não pretende mais do que chafurdar no lixo e aproveitar-se dele para levar por diante os seus intentos para o empobrecimento dos que menos têm e para o enriquecimento daqueles que mais têm. Depois vêm com o discurso hipócrita que defendem os velhinhos e os mais carenciados, quando as medidas que aplicaram, foram as do assistencialismo miserabilista e não os da solidariedade, confundindo os dois pela pratica que utilizaram! Com a direita tivemos a prova, mais do que provada, que o país em 4 anos, aumentou à força, pela terapia aplicada pela direita, a pobreza para números que nunca tinham acontecido em democracia. Mandou emigrar milhares de portugueses, milhares academicamente bem qualificados e necessários ao país, destruiu milhares de famílias e de empresas, cortou às cegas, pensões e reformas, colocou velhos contra novos, públicos contra privados, gerando a desorganização social, destruiu serviços públicos e desinvestiu neles, com todas as consequências que se estão agora a fazer sentir, mas que, hipocritamente, mais uma vez, nos querem fazer convencer que não tem nada a ver com isso! Até têm o descaramento e a desfaçatez de virem afirmar que o que de bom está agora a acontecer tem a ver com o que fizeram! Tentam assim, levar à certa os incautos e ignorantes, chamando ao que fizeram, reformas! Se chamam a isso reformas, então não eram dessas reformas que os portugueses, precisavam, aliás como está agora bem à vista e demonstrado!...

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