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Primeiro-ministro lamenta "atitude hostil" da EDP para com o actual Governo

06 jan, 2018 - 12:34

A EDP terá decidido deixar de pagar a contribuição extraordinária sobre o sector energético, juntando-se assim à Galp.

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O primeiro-ministro considerou este sábadO que a EDP tem mantido uma "atitude hostil" em relação ao actual Governo, o que lamentou, afirmando que representa "uma alteração da política" que tinha com o anterior executivo PSD/CDS-PP.

António Costa assumiu esta posição no final de uma visita ao Hospital de Santa Maria, em Lisboa, em declarações aos jornalistas, que o questionaram sobre a notícia de que a EDP se vai juntar à Galp e deixar de pagar a contribuição extraordinária sobre o sector energético.

"Eu não vou comentar. Só lamento a atitude hostil que a EDP tem mantido e que representa, aliás, uma alteração da política que tinha com o anterior Governo", respondeu o primeiro-ministro.

A notícia de que EDP decidiu deixar de pagar a contribuição extraordinária sobre o sector energético foi avançada na sexta-feira pelo jornal “Observador”.

Segundo o “Observador”, em causa estão "cerca de 69 milhões de euros devidos em 2017 que assim se somam aos valores que já estavam por cobrar desta contribuição sobre as grandes empresas de energia".

"Galp, EDP e REN têm contestado cobrança nos tribunais, pondo em causa a sua legalidade", refere o jornal.

Comentários
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  • Afinal como ficamos!
    06 jan, 2018 Lagoa-Parchal 17:27
    E se pensarmos em voltar a a ter fogão a petróleo e candeeiros como no tempo de Salazar 🤔 talvez não seria uma má ideia😁😊
  • Máximo
    06 jan, 2018 Queluz 15:19
    Como é que não há reclamações se os telefones estão superlotados e não as recebem?
  • Santos
    06 jan, 2018 Lisboa 14:13
    Então se a EDP deixou de pagar essa contribuição extraordinária, também devia ser cancelada na factura que nós pagamos, que vem camuflada como imposto de consumo de electricidade. Mas não eles continuam a cobrar e fica nos cofres para ser repartido pelos investidores, e nos e engorda-los ainda mais. E ninguém consegue fazer frente.
  • BARSANULFO
    06 jan, 2018 alcains 14:12
    Caro António. Ingénuos sim, mas tanto não! É bom que nos recordemos. Trapalhaços Tecnoforma Coelho
  • ó alberto
    06 jan, 2018 lis 14:06
    beneficia de algum desconto da EDP ou é seu accionista?...Quando é para atacar o preço da energia, as culpas seguem logo para o governo, quando o governo toma posições aqui d'el rei que está a prejudicar as empresas. Em que é que ficamos, em termos de hipocrisia?
  • André
    06 jan, 2018 Lisboa 14:02
    Estavam à espera do que? 90% da direcção da EDP foi nomeada aquando da venda da última tranche. É tudo membros do PSD e CDS que trabalharam na privatização e que recebem, no mínimo, 13000 euros mensais. Acham que estão lá para defender a EDP e os Portugueses? Se nem os membros do PSD e CDS o fazem por Portugal... como é que o iriam fazer num cargo destes?
  • Artur Silva
    06 jan, 2018 V.N.Gaia 13:59
    Eu lembro me de o governo anterior ter que mandar a policia lá e a cobrança do imposto ser coerciva. Infelizmente ha quem não se lembre pelos vistos. Estas empresas que se recusam a pagar impostos deviam era penhoradas.
  • Alberto
    06 jan, 2018 Funchal 13:44
    Sr. Mexia...arranje lá uma "taxita" para o Governo, é preciso dar mais a quem não trabalha para ganhar eleições!
  • TUGA
    06 jan, 2018 Cuba 13:31
    Ah ah ah ah ele acha que todos tem que lhe ser submissos, acha que o governo tem que ter ingerência nas empresas particulares. Um dia virá quem os põe no seu lugar. Boa EDP, GALP e outras. Se falta dinheiro que o administrem como deve ser, e não cobrar sempre mais para pagar as suas loucuras e irresponsabilidades. Diminuam as despesas com a máquina, como quiseram fazer com os partidos para lhes dar mais dinheiro, mas que felizmente o Presidente vetou e não deverá aprovar mesmo que venha outro projeto. Diminuam o numero de deputados, Portugal tem proporcionalmente um dos maiores parlamentos do mundo.
  • Nazaré
    06 jan, 2018 Porto 13:26
    A EDP abusa sem vergonha de todos nós. São escandalosos os ordenados que por lá se pagam a coberto das politicas que durante anos foram seguidas e albergaram uma série de indivíduos que teimam, sem escrúpulos, manter toda a série de benesses que incompreensivelmente lhes foram concedidas. Pagamos a electricidade tão cara e deparamos com toda esta atitude que não deveria acontecer neste País de gente tão pobre que se vê confrontada, na sua luta de todos os dias, com esta gente que de humano não tem nada.

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