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Desde 2014 que o gasóleo não ficava tão caro

12 jan, 2018 - 13:42

Os preços dos combustíveis voltam a subir na próxima semana.

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Desde Junho de 2014 que o preço do gasóleo não estava tão alto como o valor que vai atingir na próxima semana. A partir de segunda-feira, deverá custar mais um cêntimo e meio.

No caso da gasolina, o preço também vai regressar a máximos, desta vez registados em Julho de 2015. Para a semana, um litro deste combustível vai custar até mais meio cêntimo.

O aumento deverá fazer-se sentir tanto nas gasolineiras de referência como nas nas cadeias de marca branca.

A subida prevista para a semana está relacionada com o aumento das cotações da gasolina e do gasóleo nos mercados internacionais, que acompanham o forte aumento do crude.

Segundo a Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG), o preço médio do litro de gasolina está nos 1,539 euros, enquanto o do gasóleo se encontra nos 1,344 euros.

O preço médio da gasolina 95 octanas praticado em Portugal depois de impostos, diz o último relatório de Bruxelas, é o quinto mais caro em toda a União Europeia. O gasóleo ocupa a sexta posição.

O presidente da Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis (ANAREC), Francisco Albuquerque, defende que se comece a fazer uma descida faseada da carga fiscal sobre os produtos petrolíferos.

"Quando, num euro de abastecimento, cerca de 65 cêntimos é correspondente impostos, é evidente que qualquer pessoa consegue avaliar porque é que os combustíveis estão muito caros. Os combustíveis estão caros porque esta carga de impostos é muito exagerada. Seria, nesta altura, muito importante que o Governo começasse a tomar consciência de que está na altura de começar a reduzir a taxa de IPS, que é uma das mais elevadas da Europa", diz Francisco Albuquerque à Renascença.

O presidente da ANAREC sugere também "que este imposto venha discriminado no recibo, tal como acontece com o IVA", de modo a que "comece a haver uma maior consciência publica acerca deste imposto" e os cidadãos "fiquem a saber o que estão a pagar".

"Ainda há muita gente que não compreende muito bem este imposto nem conhece a estrutura de custo do preço final dos combustíveis", remata Francisco Albuquerque.

[notícia actualizada às 17h15, com tomada de posição do presidente da ANAREC]

Comentários
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  • Pois entao
    13 jan, 2018 Pspt 02:33
    Olha para onde vao os aumentos nos ordenados !
  • Eborense
    12 jan, 2018 Évora 16:55
    E viva a geringonça. Agora dispara a inflação e os aumentos salariais do milagreiro Costa de Lisboa, vão ser engolidos por essa inflação. Mas não faz mal. Na realidade a maioria dos portugueses irão ter menos poder de compra, mas virtualmente subirá o seu nível de vida e isso é que é importante para ir mantendo a geringonça.
  • VICTOR MARQUES
    12 jan, 2018 Matosinhos 16:27
    Subam o preço, subam, que eu não importo! Abasteço-me sempre com 25 Euros!!!...
  • Alberto
    12 jan, 2018 FUNCHAL 15:22
    Obrigado "Ronaldo das Finanças". Já agora, se disser que a culpa é do Trump, até poderia aumentar mias o ISP...afinal, o PCP e BE até estão domesticados!!

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