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Desemprego. Investigadores dizem que taxa real é 17,5% e não 7,9%

02 mar, 2018 - 07:48

Segundo os cálculos de um grupo de investigadores, o ​desemprego real é o dobro do que indica taxa oficial.

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O desemprego real é o dobro do que indicam os números oficiais divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). De acordo com o jornal “Público”, somando os que não estão disponíveis para trabalhar, os que trabalham em part-time por falta de alternativa e os ocupados do instituto do emprego, o desemprego será de 17,5% em Portugal.

O cálculo foi feito pelos investigadores Frederico Cantante e Renato Miguel do Carmo, do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES) do Instituto Universitário de Lisboa.

Ao chamarem para esta “taxa de desemprego redimensionada” estes “conjuntos de pessoas que não contam” para os cálculos oficiais, os investigadores concluíram que, no pico da crise, no primeiro trimestre de 2013, o desemprego real subiu até aos 28,1% - muito acima dos históricos 17,5% admitidos então pelas estatísticas, lê-se no diário.

Ainda de acordo com os mesmos estudos, citados pelo jornal, os desempregados mantiveram-se sempre acima dos 25% até ao primeiro trimestre de 2015, tendo gradualmente começado a decrescer até aos referidos 17,5% do final de 2017.

De acordo com os números divulgados recentemente pelo INE, a taxa de desemprego em Portugal atingiu, em janeiro, o valor de 7,9%. Desde 2004, é a primeira vez que este indicador está abaixo dos 8%.

A taxa de desemprego anual de 2017 recuou para 8,9%. Em outubro de 2017, quando elaborou o Orçamento do Estado para 2018, o Governo estimava que a taxa de desemprego no ano passado ficasse em 9,2%.

Em 2016 a taxa tinha ficado pelos 11,1%.

Comentários
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  • Jorge Barroso
    03 mar, 2018 Santo Tirso 22:52
    O governo e o ieef são uns aldraboes
  • Luis Oliveira
    02 mar, 2018 Lisboa 18:18
    Qual é a novidade? Sempre foi assim. Só se inscreve nos Centros de Emprego, quem tem direito a receber algum subsidio, porque conseguir emprego não será certamente através do Centro de Emprego. Quem não tem direito a subsidio, não é contabilizado como desempregado.
  • Eborense
    02 mar, 2018 Évora 15:18
    Continuas a espumar da boca e isso faz-te mal. Quem te avisa teu amigo é! E ainda mais, com a espuma misturada com a má educação. Dá um cocktail terrível, além do mau hálito.
  • Contra informação?
    02 mar, 2018 Lisboa 13:54
    AO EBORENSE Vai contar as tuas estórias direitralhaPafiosas aos meninos da tua rua. Em vez de vires para aqui conspurcar este espaço com a tua boçalidade, imbecilidade e ignorância Pafiosa. Os Geringonços recomendam-se e não parecem cães raivosos Pafiosos.
  • REFLEXÃO FEITA
    02 mar, 2018 Lisboa 13:50
    PARA REFLECTIR Com a revolução 4.0 vão haver empresas a alugar máquinas (robots) para substituir pessoas. E ela já está aí.Já pensou nisso? Quando foi criada a máquina a vapor muita gente entrou em pânico com a revolução total que isso ia criar ( e criou). Hoje seria impensável dispensar a utilização de todas as máquinas que utilizamos no dia a dia. As dinâmicas futuras em termos de evolução tecnologica na próxima década e nas posteriores não vão ter nada a haver com as dinâminas das décadas anteriores. Só temos que nos preparar para isso e evitar chorar sobre o leite derramado. Relativamente a essa preparação é que parece que andam todos distraidos e que só estão a ver um palmo à frente do nariz. Hoje todos neste País continuam ainda a discutir problemas sociais que são problemas já velhos, problemas que já discutimos há décadas quando o que deveriamos já estar a discutir,por antecipação, era os problemas futuros que estão já aí ao virar da esquina. O tempo, nestes tempos em que vivemos, corre depressa demais e as transformações das sociedades vão ser enormes pelo que ou tentamos estar à frente do nosso tempo ou então fácilmente e rápidamente seremos ultrapassados irremediávelmente. O Marquês Pombal foi capaz de estar à frente do seu tempo daí ter feito o que fez. Hoje os tempos são outros e tudo o que se pode e deve fazer terá que ser feito colectivamente e com seriedade, coisa que falta a muita gente que está à frente dos nossos destinos
  • VICTOR MARQUES
    02 mar, 2018 Matosinhos 12:21
    "COM PAPAS E BOLOS SE ENGANAM OS TOLOS"...
  • Ricardo Martins
    02 mar, 2018 Lisboa 12:17
    Falta só dizer neste estudo que um terço dos que trabalham é a recibos verdes , ETT (são as centenas as empresas ) , contratos precários viva pois a UE e o grande projecto europeu que enche os bolsos dos plutocratas .
  • Para refletir...
    02 mar, 2018 Almada 12:00
    "REFLECÇÃO FEITA" não percebeu ou não quis perceber o essencial. O essencial não é se isso acontece só agora ou já há algum tempo. O essencial é que isso acontece e significa retrocesso civilizacional grave pois alugam-se pessoas como se fossem coisas. As pessoas não se alugam, contratam-se diretamente para trabalhar.
  • Eborense
    02 mar, 2018 Évora 11:52
    Ó Sr. da Contra Informação. Leia antes de comentar e deixe de debitar asneiras. Ninguém quis com este estudo, beliscar a sua querida geringonça. Os autores do estudo referem a taxa de desemprego real em anos anteriores à geringonça. Tenha calma e não espume da boca levianamente, que prejudica a sua saúde. Os geringonços parecem as cadelas paridas, que não querem que ninguém se aproxime dos cães recém-nascidos.
  • refletir custa muito
    02 mar, 2018 dequalquerlado 10:29
    "Para refletir" É claro que é como diz, Todas as vezes que aparecem estas estatísticas a impressão que isto dá é que este país está passando a estar nas alturas. Quando na verdade é só precariedade, precaridade no trabalho, nos salários, salários congelados, agora até nem há dinheiro para pagar aos professores. Este país está condenado, nesta união europeia, com tantos corruptos, com o domínio do poder financeiro, com este governo, governos fantoches, sem competição nesta selva que se chama u.europeia onde os mais fortes esmagam os mais fracos, com esta moeda unica, onde se compra muitas vezes a três vezes mais que no tempo do escudo, basta ir ao super mercado e comparar os preços, mas os salários sempre congelados e ainda pelo valor do escudo. Fazemos parte de uma união europeia para sermos pobrezinhos e miseráveis, passamos a ser fantoches nas mãos de estrangeiros, mandaram -nos dinheiro a torto e a direito, mas foi para bancos, em aproveitamento dos lavradores e empresários, desviado por corruptos, derrapagens nas parcerias público privadas, mal gerido pelos incompetentes dos governantes, e ainda para rebentar com a nossa economia e deixar de produzir. Onde está a igualdade nesta treta que se chama união, a não ser uns que são fortes e outros fracos dominados pelos fortes? Depois acho um piadão àqueles que dizem sentir orgulho de serem europeus. Será que esta gente consegue enxergar bem o seu país e na merda a que isto se tornou? Eu nunca comi nada desta união europ.

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