Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

“Contas são transparentes”, garante presidente do Montepio

29 mar, 2018 - 01:50

Já sobre a entrada da Santa Casa na instituição, Tomás Correia garantiu que “seria um grande parceiro”.

A+ / A-

As contas individuais da Associação Mutualista Montepio, referentes ao exercício de 2017, foram aprovadas por maioria, segundo indicou o presidente da instituição.

"Foram aprovadas por larga maioria com cerca de 440 votos a favor e 20 votos contra", disse Tomás Correia, que falava aos jornalistas no final da assembleia geral dos associados da Associação Mutualista, que decorreu em Lisboa.

Tomás Correia garante, ainda, que “não há maquilhagem nenhuma [nas contas]. O nosso auditor foi muito claro, as nossas contas são transparentes”.

Em causa estavam, nomeadamente, as contas individuais da Associação Mutualista referentes a 2017, em que apresentou lucros de 587,5 milhões de euros, bem acima dos 7,4 milhões de euros de 2016. Já os capitais próprios ficaram no ano passado positivos em 510 milhões de euros, a contrastar com os 251 milhões de euros negativos de 2016.

Já sobre a entrada da Santa Casa da Misericórdia para a Caixa Económica, Tomás Correia referiu que "será um grande parceiro", porém, garantiu que a decisão final cabe à entidade e não ao Montepio.

"O Conselho geral da associação mutualista deliberou, há cerca de 15 dias, que poderíamos ceder até 2% do capital da caixa económica a instituições da economia social. Nós consideramos que a Santa Casa é também da economia social e será, com certeza, um grande parceiro. [No entanto], a decisão será da Santa Casa e não nossa", explicou.

A assembleia-geral da Associação Mutualista contou com cerca de 500 associados, do universo de mais de 600 mil.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • R. Mendes
    30 mar, 2018 Lisboa 12:03
    Claro são sempre transparentes

Destaques V+