15 mai, 2018 - 07:22
Cerca de 24 milhões de novos empregos serão criados no mundo até 2030 se foram colocadas em prática as políticas adequadas para promover uma economia mais verde, revela um relatório da Organização Mundial do Trabalho (OIT).
Segundo o 'World Employment and Social Outlook 2018: Greening with Jobs', que relaciona o emprego com o ambiente a nível mundial, as ações para limitar o aquecimento global em dois graus irão criar empregos suficientes para compensar amplamente a perda de seis milhões de empregos em outros setores.
Os novos empregos serão criados através da adoção de práticas sustentáveis no setor da energia, incluindo mudanças na combinação de fontes de energia, na promoção de veículos elétricos e na melhoria da eficiência energética dos edifícios, defende a OIT.
Os serviços de ecossistemas, como a purificação da água e do ar, a renovação dos solos e a fertilização, o controlo de pragas, a polinização e a proteção contra as condições climatéricas extremas sustentam setores como a agricultura, a pesca, silvicultura e o turismo, que empregam cerca de 1.200 milhões de pessoas.
Porém, o aumento previsto da temperatura fará com que o 'stress' térmico se torne mais comum sobretudo na agricultura, provocando problemas de saúde. Segundo o relatório, estima-se que a nível mundial esta situação irá causar uma perda de 2% de horas trabalhadas até 2030 devido a doenças.
"As conclusões do nosso relatório sublinham que os empregos dependem em grande medida de um ambiente saudável e dos serviços que o proporcionam. A economia verde pode levar a que milhões de pessoas superem a pobreza e proporcionar melhores condições de vida para esta e para as futuras gerações", declarou a diretora-geral adjunta da OIT, Deborah Greenfield.
O documento adianta que, a nível regional, haverá uma criação líquida de emprego de 3 milhões nas Américas, 14 milhões na Ásia e no Pacífico e de 2 milhões na Europa graças às medidas adotadas na produção e uso de energia. Por sua vez, poderá haver perdas líquidas de emprego no Médio Oriente (-0,48%) e em África (-0,04%) se persistirem as tendências atuais devido à dependência destas regiões de combustíveis fósseis e minerais.
A OIT exorta os países a adotarem medidas urgentes dirigidas a formar os trabalhadores para a transição de uma economia mais verde e a proporcionar-lhes uma proteção social que facilite a passagem a novos postos de trabalho.
A organização conclui que a maioria dos setores irá beneficiar da criação líquida de emprego, adiantando que, dos 163 setores da economia mundial, só 14 irão registar perdas acima de 10 mil postos de trabalho.
Apenas dois setores - a extração e refinação de petróleo - revelam perdas de 1 milhão ou mais de postos de trabalho no período analisado pela OIT.
Segundo o relatório, 2,5 milhões de empregos serão criados na produção de energia de base renovável, contra cerca de 400 mil postos de trabalho perdidos na produção de energia baseada em combustíveis fósseis.
Por sua vez, 6 milhões de empregos poderão ser criados graças à transição para uma 'economia circular' que assenta na reciclagem, redução, reutilização e recuperação de materiais e energia.
O documento adianta que, a nível regional, haverá uma criação líquida de emprego de 3 milhões nas Américas, 14 milhões na Ásia e no Pacífico e de 2 milhões na Europa graças às medidas adotadas na produção e uso de energia. Por sua vez, poderá haver perdas líquidas de emprego no Médio Oriente (-0,48%) e em África (-0,04%) se persistirem as tendências atuais devido à dependência destas regiões de combustíveis fósseis e minerais.
A OIT exorta os países a adotarem medidas urgentes dirigidas a formar os trabalhadores para a transição de uma economia mais verde e a proporcionar-lhes uma proteção social que facilite a passagem a novos postos de trabalho.
A organização conclui que a maioria dos setores irá beneficiar da criação líquida de emprego, adiantando que, dos 163 setores da economia mundial, só 14 irão registar perdas acima de 10 mil postos de trabalho.
Apenas dois setores - a extração e refinação de petróleo - revelam perdas de 1 milhão ou mais de postos de trabalho no período analisado pela OIT.
Segundo o relatório, 2,5 milhões de empregos serão criados na produção de energia de base renovável, contra cerca de 400 mil postos de trabalho perdidos na produção de energia baseada em combustíveis fósseis.
Por sua vez, 6 milhões de empregos poderão ser criados graças à transição para uma 'economia circular' que assenta na reciclagem, redução, reutilização e recuperação de materiais e energia.