07 jun, 2018 - 16:36 • Cristina Nascimento
O investimento em projetos empreendedores ainda tem margem para crescer. É o que conclui um estudo apresentado durante a Lisbon Investment Summit, que esteve a decorrer esta quarta e quinta-feira no Hub Creativo do Beato, em Lisboa.
“O volume do investimento feito em startups em 2017 foi 30% superior ao investimento feito em 2016, sendo que o investimento médio é de 330 mil euros", lê-se no documento. "60% deste investimento é para a fase 'seed' e as áreas mais investidas são as de saúde, media e marketing, e software.”
Ainda de acordo com o relatório, em 2017 foram investidos 29 milhões de euros em startups portuguesas.
O estudo foi elaborado por três empresas com interesses no setor - a Beta-i, aceleradora de startups; a PME Investimentos, sociedade financeira do setor empresarial do Estado; e a LC Ventures, uma sociedade de capital de risco.
Os organizadores da Lisbon Investment Summit apontam que, “durante dois dias" do evento, este ano na sua sexta edição, "os 2.000 participantes tiveram acesso a palestras inspiradoras, painéis perspicazes, e grandes oportunidades de networking”.
A organização garante que marcaram presença no evento mais de 200 investidores, 750 startups, e 400 quadros empresariais, permitindo reforçar “o posicionamento de Lisboa como uma das mais excitantes capitais de startups da Europa”.
À Renascença, Pedro Rocha Vieira, presidente executivo da Beta-i, empresa organizadora do evento, explica que a principal ideia do evento foi “dar palco ao que está a acontecer no ecossistema”.
“Queremos ajudar a criar uma nova consciência, para que os investidores institucionais apostem no ecossistema e invistam em players nacionais, porque sem estes é difícil termos um ecossistema mais maduro e sólido.”