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​Ninguém pára o turismo. Receitas cresceram 15%

25 jun, 2018 - 11:33

Região Centro, Alentejo e Açores registam crescimentos superiores à média nacional.

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As receitas no setor do turismo subiram 15% nos primeiros quatro meses do ano. São dados avançados à Renascença pelo presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo.

“Estamos a ver um crescimento ainda. Os dados que temos são dos primeiros quatro meses do ano. Estamos com crescimentos à volta de 3% de número de turistas e 15% ao nível das receitas”, disse, no programa Carla Rocha – Manhã da Renascença.

Luis Araújo destaca que o interesse crescente em “regiões que não eram tão turísticas”.

“A região Centro, o Alentejo, os Açores são regiões que continuam a crescer muito mais do que a média nacional, o que para nós é um dos grandes objetivos da estratégia 20-27 que é crescer em todo o território e ao longo de todo o ano”, detalha.

Nesta entrevista à Renascença, Luis Araújo sublinhou ainda a necessidade crescente de mão-de-obra qualificada.

“Há falta de pessoas em determinadas épocas do ano e em determinados locais. Aquilo que nós sentimos é que esta qualificação tem que ser um requisito não só dos próprios, portanto os próprios colaboradores têm que perceber a importância da sua formação na progressão da carreira, e, principalmente, por parte dos empresários, de perceberem que, de facto, é tão importante investir num colchão novo ou numa alcatifa nova dentro do hotel ou do restaurante, como na qualificação dos seus profissionais”, remata.

Em Portugal, há 12 escolas que prestam formação no setor. Estes estabelecimentos de ensino atingem níveis de empregabilidade na ordem dos 90%.

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  • MASQUEGRACINHA
    25 jun, 2018 TERRADOMEIO 15:05
    O título deste artigo vem comprovar a idiotice de algumas regras do acordo ortográfico, que obrigam as pessoas a ter que escolher entre dar erros deliberados, ou não se fazerem entender - sendo que fazer-se entender, tanto quanto sei, continua a ser o objectivo principal de qualquer língua. Tendo que escolher entre "Ninguém para o turismo" e "Ninguém pára o turismo", foi-se pela segunda, esperando, suponho, que a gralha passasse por isso mesmo. Claro que podiam ter resolvido o problema de outra maneira, optando por elaborar outro título, p. exp., "Turismo imparável", o que, pelo menos, evitaria este reparo. No entanto, o problema de fundo, a idiotice inútil da "nova" regra, mantém-se. Agradeço o exemplo fornecido, que já notei para argumentações futuras.

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