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​Camionistas ponderam avançar com formas de luta na ausência de respostas do Governo

20 nov, 2018 - 01:01

Nova reunião esta terça-feira. Em cima da mesa vai continuar a estar a reivindicação do Contrato Coletivo de Trabalho, melhores condições de trabalho e ainda o preço dos combustíveis.

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A Associação Nacional dos Transportes Portugueses (ANTP) vai voltar a reunir-se com o Governo na terça-feira para debater os problemas do setor e garantiu avançar com formas de luta na ausência de respostas do executivo.

"A partir de [terça-feira] temos que dar resposta tanto a estes empresários como a outros que querem estar no setor e continuar a trabalhar pelo futuro deles e dos filhos", disse o presidente da ANTP, Márcio Lopes, aos jornalistas, em Lisboa, depois de uma reunião no Ministério do Planeamento e das Infraestruturas.

De acordo com o responsável, ao contrário do que estava agendado, ausente da reunião esteve o secretário de Estado das Infraestruturas, Guilherme W. d'Oliveira Martins.

"Debatemos alguns temas que estavam em cima da mesa, [mas] não nos deram respostas àquilo que está ou estava a ser feito. Aquilo que ficou prometido é que a partir de [terça-feira] vamos reunir, novamente, vamos trabalhar na regulamentação do setor", acrescentou.

Em cima da mesa vai continuar a estar a reivindicação do Contrato Coletivo de Trabalho, melhores condições de trabalho e ainda o preço dos combustíveis.

"É possível que amanhã [terça-feira] consigamos ter respostas positivas, tudo depende do que o Governo queira fazer [...]. Se não conseguirmos, a luta irá ser posta em prática, como era para ter sido hoje, se nós não conseguíssemos respostas do Governo", vincou.

Segundo Márcio Lopes, a reunião desta terça-feira vai contar com a presença de Guilherme W. d'Oliveira Martins, do secretário de Estado do Emprego, Miguel Cabrita, e com uma representação da Autoridade Tributária.

Várias manifestações contra o aumento das taxas de combustível, interromperam hoje o trânsito automóvel e bloquearam as bombas de combustíveis em toda a França.

Mais de 10 mil camionistas portugueses foram afetados pelos protestos que não permitiram a circulação normal dos veículos, conforme já tinha confirmado hoje à Lusa Márcio Lopes.

As manifestações em causa são organizadas pelos "coletes amarelos", um movimento cívico criado em França, à margem de partidos e sindicatos, nas redes sociais e que está contra o aumento dos impostos dos combustíveis e a diminuição do poder de compra.

Comentários
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  • lv
    20 nov, 2018 Loures 16:14
    Camionista e carroceiros solidários com colegas juizes , e estes solidários com os carroceiros. Classes muito semelhantes!

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