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Marcelo admite défice zero ou superavit em 2019

22 dez, 2018 - 01:04 • Lusa

Presidente considera que, se o panorama internacional se mantiver positivo, a meta para o défice pode ser superada.

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, admite que, com um panorama "muito bom internacional em 2018", pode ser possível "rever em baixa os números do défice", concordando assim com a possibilidade avançada pelo ministro das Finanças.

O ministro das Finanças, Mário Centeno, admitiu esta sexta-feira, em declarações à agência Lusa, rever em baixa a meta do défice para 2018, depois de o Instituto Nacional de Estatística (INE) ter anunciado um excedente de 0,7% do PIB no terceiro trimestre.

Questionado pelos jornalistas, à chegada para o jantar de Natal da Comunidade Vida e Paz, em Lisboa, sobre estas declarações do ministro das Finanças, Marcelo Rebelo de Sousa admitiu que seja possível rever em baixa os números do défice.

"Como sabem, eu acabei de o dizer, neste panorama, que foi um panorama muito bom internacional em 2018, foi francamente bom, eu admito que seja possível rever em baixa os números do défice", anuiu.

O Presidente da República foi até mais longe e avançou que se o panorama se verificar para o ano, o défice previsto para 2019 "pode passar a zero ou até haver um superavit".

"O problema é saber se esse panorama vai existir ou não. Pode não existir", alertou.

O ministro das Finanças preferiu não avançar com uma estimativa para o valor do défice em 2018, considerando que há ainda dados por apurar. No Programa de Estabilidade, o Governo prevê um défice de 0,7% para este ano.

"Vamos ficar com certeza dentro do grau de cumprimento dos objetivos que tínhamos estabelecido e vamos ficar, com muita probabilidade, abaixo dos 0,7%, ligeiramente abaixo", disse Mário Centeno.

De acordo com os dados do INE, o saldo orçamental situou-se em 1.111,2 milhões de euros no conjunto dos três primeiros trimestres de 2018, representando um excedente de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB). No mesmo período do ano passado verificou-se um défice de 3,2% do PIB.

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