01 mar, 2019 - 19:00 • Redação
O Ministério das Finanças quer que seja feita uma auditoria aos créditos que levaram, em 2018 e 2019, o Novo Banco a pedir quase 2.000 milhões de euros ao Fundo de Resolução (FdR), sendo que, destes, mais de 1.200 milhões poderão vir dos cofres do Estado.
"Dado o valor expressivo das chamadas de capital em 2018 e 2019, o Ministério das Finanças, em conjugação com o FdR, considera indispensável a realização de uma auditoria para o escrutínio do processo de concessão dos créditos incluídos no mecanismo de capital contingente", lê-se no comunicado.
Esta sexta-feira foi revelado que o banco liderado por António Ramalho apresentou novamente prejuízos superiores a 1.000 milhões de euros no exercício de 2018, motivo pelo qual vai pedir uma injeção de capital de 1.149 milhões de euros ao Fundo de Resolução. Destes, 850 milhões poderão vir dos cofres do Estado, sendo o limite anual que o Estado pode emprestar ao Fundo de Resolução.
No exercício anterior, o Estado emprestou 430 dos 792 milhões de euros que foram injetados no Novo Banco.