09 ago, 2019 - 15:37 • Sandra Afonso
Abastecer a partir da próxima segunda-feira até poderia compensar, não fosse o racionamento de combustível que o Governo definiu no âmbito da greve dos motoristas de transporte de matérias perigosas e de mercadorias, que arranca precisamente nesse dia por tempo indeterminado.
Face às fortes desvalorizações do petróleo e derivados nos mercados internacionais, com o barril de crude a aproximar-se dos 50 dólares, é esperada uma queda significativa dos preços dos combustíveis a partir de dia 12, quando arranca a paralisação que já está a comprometer o abastecimento.
Considerando essas desvalorizações, é esperado que o gasóleo caia entre 3,5 e 4 cêntimos por litro, esperando-se um recuo de 4 cêntimos na gasolina.
A contribuir para esta descida dos preços dos combustíveis está ainda a degradação da expectativa sobre a evolução da economia global, nomeadamente a guerra comercial entre os Estados Unidos da América e a China, que continua sem fim à vista, a par da subida inesperada das reservas de crude e a cotação do euro face ao dólar na última semana.
Entretanto, a Arábia Saudita já avisou que vai tomar medidas para travar a desvalorização do petróleo nos mercados mundiais.