16 ago, 2019 - 13:43 • Redação
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O Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) admite "suspender" a greve e marca um plenário.
A paralisação será suspensa temporariamente quando o Governo se reunir com os representantes dos trabalhadores, refere um comunicado do SNMMP revelado ao início da tarde desta sexta-feira.
O sindicato "considera que face à nomeação, hoje, de um mediador da DGERT [Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho] para dar início da negociações com na Antram, entendeu que estão criadas as condições necessárias para todas as partes se sentarem à mesa".
O SNMMP reafirma que "sempre esteve de boa-fé" neste processo e anuncia "a suspensão temporária da greve a partir da hora de início da reunião a ser convocada pelo Governo".
Essa suspensão "produzirá os seus efeitos temporários até ao plenário nacional de motoristas de cargas perigosas, marcado para o próximo domingo, momento em que os motoristas irão decidir pelo seu futuro".
Durante a manhã desta sexta-feira, o presidente do Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas, Francisco São Bento, tinha afirmado que a greve ia continuar "como até agora",
“Não, não estamos isolados de algum modo. Nós temos os trabalhadores mobilizados, continuam a acreditar, da mesma forma que a direção acredita. E quero aproveitar para agradecer publicamente por continuarem a acreditar. Não se deixem vergar, estamos aqui duros como o aço”, garantiu Francisco São Bento.
O ministro do Ambiente e da Transição Energética, Matos Fernandes, anunciou esta sexta-feira que o número de postos de abastecimento pertencentes à rede REPA (Rede de Emergência de Postos de Abastecimento) exclusiva – ou seja, aqueles onde apenas os veículos prioritários podem colocar combustível – vai ser reduzido para metade.
Assim, os 52 postos atuais onde apenas os prioritários podem abastecer, “até ao final do dia passarão a 26. Ou seja, metade”, disse Matos Fernandes em conferência de imprensa.
[Notícia atualizada às 16h15]