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Setor do gás tem de agir de forma "célere e inovadora", apela regulador da energia

26 nov, 2019 - 13:04 • Lusa

Presidente da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos considerou que "descarbonização não significa necessariamente eletrificação".

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A presidente da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) defendeu esta terça-feira que "descarbonização não significa necessariamente eletrificação" e que o setor do gás natural tem de se mover de forma "célere e inovadora" no setor da energia.

Maria Cristina Portugal falava no Encontro Anual da Associação Portuguesa das Empresas de Gás Natural (AGN), em Lisboa, com o tema "Gás natural: Energia de hoje e do futuro".

"De facto, a descarbonização não significa necessariamente eletrificação. (...) E a eletrificação deixaria o gás natural apenas como 'backup' de uma outra fonte", disse a responsável do regulador.

A presidente da ERSE acrescentou que tem sido apontada uma "evolução daquilo que é hoje o gás natural", com soluções que "descarbonizem ou introduzam maior descarbonização no gás", como por exemplo através da sua combinação com hidrogénio.

"Isto abre uma série de possibilidades futuras de utilizações do gás para além daquelas que existem e com um potencial de crescimento também bastante significativo", sublinhou Maria Cristina Portugal.

Citando os dados do Eurostat (Gabinete de Estatísticas da União Europeia) divulgados esta terça-feira, aquela responsável referiu que os preços do gás natural têm demonstrado uma "boa média de evolução nos últimos anos", resultado "daquilo que tem sido um esforço da competitividade do preço" deste combustível.

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