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Função Pública. Sindicatos deixam reunião com o Governo de “mãos vazias”

09 dez, 2019 - 21:04 • Redação, com Lusa

“Não ficámos porque não nos foi apresentada uma proposta de salários", disse Ana Avoila, da Frente Comum. Proposta será apresentada na quarta-feira.

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Os sindicatos da Administração Pública, Fesap e Frente Comum, saíram da reunião desta segunda-feira com o Governo com “uma mão vazia e a outra cheia de nada".

A Frente Comum chegou mesmo a abandonar reunião com a equipa da ministra da Modernização do Estado, Alexandra Leitão, por ausência de proposta de aumentos salariais.

“Não ficámos porque não nos foi apresentada uma proposta de salários. E como nós temos a prioridade dos salários, não nos sentamos com o Governo sem uma proposta de salários e um calendário para o resto das matérias. Recusámos discutir qualquer coisa que não fosse a matéria salarial”, afirma Ana Avoila, da Frente Comum.

Na mesma linha, o secretário-geral da Federação Sindical da Administração Pública (Fesap), José Abraão, saiu da reunião com o Governo sobre matérias orçamentais para a administração pública com "uma mão vazia e a outra cheia de nada", já que não foram apresentadas propostas concretas.

O dirigente da Fesap lamentou que na reunião com o secretário de Estado da Administração Pública, José Couto, tivesse sido apresentada uma "declaração de intenções", a uma semana da entrega da proposta do Orçamento do Estado para 2020 (OE2020) no parlamento.

Os dirigentes sindicais esperavam que o Governo apresentasse uma proposta de atualização salarial para 2020, mas segundo contaram o Governo remeteu a proposta para a reunião agendada para quarta-feira.

"Temos de ser mais objetivos, mais concretos e esperamos que se possam criar as condições para um acordo negocial (...) mas com medidas concretas e não com um conjunto de ideias de que inovador tem pouco", afirmou José Abraão.

Para o dirigente da Fesap, entre as prioridades estão aumentos salariais, a ADSE ou a necessidade de repor o direito aos 25 dias úteis férias na administração pública.

"Esperamos que estas medidas possam estar contempladas no Orçamento do Estado para 2020", disse.

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