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Governo desmente injeção final de 1.400 milhões no Novo Banco

17 jan, 2020 - 09:02 • Redação

Seriam mais 550 milhões da verba que o Orçamento do Estado contempla para este ano.

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O Ministério das Finanças desmente notícia do “Público”, de que o Governo preparava uma injeção final de 1.400 milhões de euros no Novo Banco, garantindo que não está a estudar qualquer injeção de capital para “acelerar o processo de saneamento completo da instituição financeira”.

No entanto, de acordo com o jornal “Público”, a solução em cima da mesa para o Novo Banco representa uma poupança de 600 milhões de euros ao Fundo de Resolução.

O comunicado enviado às redações assegura que não há nenhuma proposta para análise relativa à “estratégia de limpeza dos créditos problemáticos do banco”.

O Governo aproveita para reafirmar que continuará a cumprir os termos do contrato de financiamento com o Fundo de Resolução, contemplando o Orçamento do Estado para 2020, tal como nos anteriores, os recursos orçamentais necessários para essa finalidade.

O Novo Banco aumentou os prejuízos em 46% nos primeiros nove meses de 2019 para 572,3 milhões de euros, depois de ter registado perdas de 390,9 milhões de euros no mesmo período de 2018.

Há dois anos, para fazer face a perdas de 2017, o Novo Banco já tinha recebido uma injeção de capital de 792 milhões de euros do Fundo de Resolução. A injeção de capital serve para cobrir as perdas relativas a ativos (crédito malparado, imóveis) incluídos no mecanismo de compensação acordado aquando da venda do Novo Banco ao fundo norte-americano Lone Star, em outubro de 2017.

Este mecanismo estabelece que o Novo Banco pode solicitar ao Fundo de Resolução até 3.890 milhões de euros até 2026, pelo que nos próximos anos ainda pode pedir mais quase 2.000 milhões de euros.

A 3 de agosto de 2014, quatro dias depois de ter apresentado prejuízos de quase 3,6 mil milhões de euros, o 'histórico' Banco Espírito Santo (BES) acabou tal como era conhecido. O Banco de Portugal, apoiado pelo Governo PSD/CDS-PP, liderado por Pedro Passos Coelho, aplicou uma medida de resolução ao BES e criou o Novo Banco, uma instituição que, para proteger os depositantes, foi capitalizada pelo Fundo de Resolução (entidade na esfera do Estado, gerida pelo Banco de Portugal) com 4,9 mil milhões de euros.

Desde então os encargos para o Estado não pararam de aumentar.


[notícia atualizada com a posição da tutela]

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  • Cidadao
    17 jan, 2020 Lisboa 09:31
    "Final", até à próxima injeção de dinheiro. Já lá vão mais de 18 000 000000 (18 mil milhões) de euros e a Banca voraz, parece sempre necessitar de mais. E não há um levantamento popular, não há uma ação popular nos Tribunais contra este estado de coisas, nem sequer uma manif... Nada! Encolhem os ombros e aceitam sabendo que isso significa, Escolas sem material nem professores, Hospitais sem médicos nem enfermeiros, Transportes e ferrovia poucos, atrasado, incómodos e a cair, segurança pública e justiça nuns casos inexistente, noutros cara, lenta e quase inútil. Mas ninguém se manifesta. Estamos mesmo amorfos. Não é de admirar que levemos porrada de todos os quadrantes. O que vale é que há hoje um Sporting-Benfica ...

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