04 fev, 2020 - 13:32 • Liliana Monteiro
O antigo líder do Grupo Montepio, que saiu definitivamente da instituição no final do ano passado, enfrenta um novo conjunto de acusações do Banco de Portugal (BdP). Se confirmadas, estas acusações podem resultar em contraordenações num valor total de 7,5 milhões de euros.
Entre as cinco contraordenações notificadas na segunda-feira, através de um anúncio divulgado no jornal "Público", destaca-se aquela em que o Banco de Portugal acusa Tomás Correia de, enquanto presidente da Caixa Económica Montepio Geral, não ter refletido nas contas divulgadas aos investidores a informações sobre o potencial impacto de produtos complexos e de alto risco na solidez da instituição financeira.
A abertura do processo, aponta o "Público", teve lugar num conselho de administração do Banco de Portugal a 1 de março de 2017, como consta da notificação, e culminou na acusação em dezembro do ano passado, mês em que Tomás Correia abandonou o Montepio.
O antigo presidente da instituição tem agora 30 dias úteis para se defender das novas acusações do supervisor.