Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Coronavírus

​UGT quer proibir despedimentos “em todas as circunstâncias” durante pandemia de Covid-19

29 mar, 2020 - 16:11 • Marina Pimentel , Cristina Nascimento

Central sindical defende que tempos de exceção devem ser encarados com medidas de exceção.

A+ / A-

A UGT quer que o Governo proíba os despedimentos em todas as circunstâncias durante o tempo de pandemia devido ao coronavírus.

A central sindical não concorda que as empresas em crise que recorram ao “lay-off” simplificado apenas fiquem proibidas de despedir trabalhadores e não sejam obrigadas à renovação dos contratos a prazo.

“Devia ser proibido despedir em todas as circunstâncias, porque o momento é um momento excecional e, portanto, um momento excecional deve ser encarado com medidas excecionais e com um esforço excecional também por parte das empresas”, diz à Renascença o líder da central sindical Carlos Silva.

O sindicalista recorda que em Espanha essa medida já foi tomada e considera que Portugal devia seguir o exemplo, dada a excecionalidade da situação.

“Os trabalhadores se não veem os seus contratos renovados, não é por uma questão de vínculo laboral, é por questões de produção, que tem que ver essencialmente com a questão de calamidade que vivemos e, por isso, o assunto devia ser visto e tratado excecionalmente”, argumenta.

Nestas declarações à Renascença, Carlos Silva garante ainda que vai transmitir esta posição da central sindical num email que pretende enviar na segunda-feira ao primeiro-ministro, António Costa.

Portugal regista neste domingo 119 mortes associadas à Covid-19, mais 19 do que no sábado, e 5.962 infetados (mais 792), segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Anónimo
    04 abr, 2020 15:32
    Infelizmente o comentador Augusto tem razão. A UGT não é de confiança e não passam de traidores de classe!
  • Augusto
    29 mar, 2020 Lisboa 19:56
    Um dos dirigentes da UGT, fechou o hospital do SAMS, mandou todo o pessoal para casa. É caso para lembrar " Faz o que eu digo não faças o que eu faço"

Destaques V+