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Câmara de Lisboa

Obras de repavimentação da Segunda Circular adjudicadas por 4,3 milhões de euros

09 abr, 2020 - 19:22 • Lusa

“O contrato será agora enviado para o Tribunal de Contas para receber o visto prévio necessário para o início das obras”, lê-se na nota da autarquia.

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A adjudicação da repavimentação da Segunda Circular por cerca de 4,5 milhões de euros foi aprovada esta quinta-feira pela Câmara Municipal de Lisboa, que irá agora enviar o contrato para o Tribunal de Contas, anunciou a autarquia.

Em comunicado, a Câmara de Lisboa adianta que a proposta de adjudicação da repavimentação da Segunda Circular, por 4,592 milhões de euros, empreitada que tem um prazo previsto de dez meses, foi aprovada apenas com uma abstenção, da vereadora eleita pelo PSD Teresa Leal Coelho.

“O contrato será agora enviado para o Tribunal de Contas para receber o visto prévio necessário para o início das obras”, lê-se na nota.

A Câmara de Lisboa reitera ainda que, conforme já tinha sido anunciado, as obras irão decorrer entre as 21:00 e as 06:00, exceto aos fins de semana e durante o mês de agosto, períodos em que os trabalhos serão executados durante 24 horas.

De acordo com o caderno de encargos da obra, a empreitada consiste na “renovação da camada betuminosa superficial do pavimento existente, evitando-se operações mais intrusivas e onerosas, que os projetos futuros para a Segunda Circular desaconselham”.

No caderno de encargos estabelece-se ainda que não é admissível o corte total à circulação viária e que, no final de cada dia de trabalho (às 06:00) é reposta a circulação nos dois sentidos, “sem quaisquer obstáculos”.

Em dezembro, o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina (PS), justificou a realização da empreitada com “o estado da via”, considerando que “não era possível esperar mais”.

Segundo o autarca, a empreitada não representará uma mudança face ao que existe hoje, consistindo em obras de manutenção para pavimentação, pinturas e iluminação pública.

“A nossa ambição era ter um projeto mais vasto, que permitisse fazer uma via dedicada ao transporte público”, disse na altura, salientando que não foi possível “em tempo útil haver um acordo” com a concessionária Brisa “que permitisse fazer a ligação da Segunda Circular à A5 com um corredor dedicado ao transporte público, como era vontade também das Câmaras de Oeiras e de Cascais”.

Fernando Medina adiantou, contudo, que tem “a ambição” de duas obras a Norte e a Oeste para “tornar bastante mais claras as ligações entre a A1 e a CRIL e entre o IC19 e a CRIL, de forma a retirar carros para a CRIL”, que é hoje mais a circular de Lisboa do que a Segunda Circular, “que é hoje uma via muito mais urbana”.

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