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​Cabeleireiros preparam regras para reabrir em maio

17 abr, 2020 - 17:33 • Sandra Afonso

Número limitado de pessoas, atendimento apenas por marcação, utilização obrigatória de máscaras por profissionais e clientes, luvas e penteadores descartáveis são algumas das disposições em estudo.

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São mais de 38 mil os salões de cabeleireiro e institutos de beleza no país e representam uma fatia significativa do PIB nacional, segundo o sector.

Depois do primeiro ministro ter admitido o regresso à actividade, no final da terceira fase do Estado de Emergência, estão já a preparar medidas para a abertura, em segurança, em maaio

Em comunicado, as associações que representam os cuidados pessoais em Portugal, referem que o regresso ao trabalho será feito "de forma gradual, com o profissionalismo e cuidado que este sector pode aportar, seguindo sempre as indicações que as autoridades de saúde competentes possam indicar".

Cristina Bento, da Associação Portuguesa de Barbearias, Cabeleireiros e Institutos de Beleza, diz mesmo que já enviaram uma carta ao governo com estas indicações.

Para já, prepararam um documento de "Compromisso do Sector", onde listaram as "regras e recomendações essenciais para a reabertura dos estabelecimentos", que já está a ser divulgado por todos os associados.

A lista inclui: a "imposição de um número limitado de pessoas dentro de um estabelecimento", para garantir o distanciamento; atendimento "apenas por marcação", para evitar grandes aglomerados e facilitar a higienização; utilização obrigatória de máscaras por profissionais e clientes; "luvas e penteadores descartáveis e os materiais não descartáveis serão esterilizados"; "desinfeção e lavagem frequente das mãos dos profissionais e dos clientes".

O sector lembra ainda que a reabertura destes espaços é necessária, por "questões relacionadas com as condições de higiene, saúde e bem-estar dos portugueses." “Os serviços prestados por estes estabelecimentos têm um impacto muito positivo na autoestima e no bem-estar dos portugueses e daí a urgência de retomarmos a atividade com os cuidados tão essenciais, após um momento de confinamento prolongado", acrescenta Cristina Bento.

Estes estabelecimentos são sobretudo pequenas e microempresas, muitas vezes familiares, "que empregam mais de 50 mil profissionais, altamente dependentes deste rendimento".

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