18 abr, 2020 - 21:44
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A Confederação Empresarial de Portugal (CIP) exige ao Governo “políticas públicas fortes, imediatas e responsáveis”. Pedem 20 mil milhões a fundo perdido para as empresas, entre outras medidas.
A CIP insiste que o Executivo deve “agir em vez de esperar pela Europa, a eterna atrasada, a União dividida”.
“É simples”, dizem os patrões. “Apoiar o emprego é mais útil do que pagar o desemprego”.
Em comunicado, a confederação de António Saraiva lembra que “previsões são apenas cenários que não contam com o que o Governo pode e deve fazer para defender a vida de todos nós”.
“Portugal está a ficar para trás. Não haverá uma segunda oportunidade para as empresas e para muitas, muitas pessoas”, referem.
A CIP reafirma as propostas que já deixou ao Governo há mais de duas semanas:
1. Garantias de Estado convertíveis em incentivos a fundo perdido: 20 mil milhões de euros;
2. Garantias de carteira Banco Europeu de Investimento (BEI) / Fundo Europeu de Investimento (FEI): 10 mil milhões de euros;
3. Benefícios Fiscais com garantia de Estado para desconto na banca;
4. Crédito à exportação e importação com seguros de crédito associados;
5. Pagamento a pronto do Estado aos fornecedores;
6. Sistema de pagamento automático entre empresas com base no e-fatura;
7. Regime de insolvências adequado à atual crise e ao teletrabalho.
Portugal está em estado de emergência até dia 2 de maio. A pandemia de Covid-19 já fez quase 20 mil infetados e provocou 687 mortos.