20 abr, 2020 - 16:11 • Sandra Afonso
O gás engarrafado usado pelas famílias não pode ultrapassar os 22 euros. O valor foi fixado esta segunda-feira pelo regulador, depois de o Governo limitar os preços do gás engarrafado durante o Estado de Emergência.
Em comunicado, a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) explica que as garrafas de 12,5 quilos não podem ultrapassar os 21,15 euros, as de 13 kg não podem ir além dos 22 euros. Este é o GPL butano na tipologia T3, mais usado pelas famílias para cozinhar e aquecer a casa.
Já o GPL propano, também na tipologia T3, terá um preço máximo de 18,20 euros na garrafa de 9 kg e de 22,24 euros na garrafa de 11 kg.
Em comercialização existe ainda a tipologia T5, onde o preço do GPL propano não poderá ultrapassar os 63,04 euros na garrafa de 35 kg e os 81,05 euros na garrafa de 45 kg.
Os preços regulados do gás de garrafa foram definidos pelo Governo, através de um despacho do ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital e do ministro do Ambiente e da Ação Climática. Este é um regime excecional e temporário de fixação de preços de gás engarrafado. A fiscalização no terreno está a cargo da Entidade Nacional dos Serviços Energéticos (ENSE).
O Governo justifica a "necessidade desta atuação preventiva" com "o aumento da margem de comercialização praticada pelos operadores retalhistas, em contraciclo com a evolução dos preços dos derivados nos mercados internacionais".
Estes preços podem ser ajustados, "no caso de alterações relevantes das cotações internacionais, identificadas pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), poderão ser estabelecidos novos preços regulados a aplicar aos dias remanescentes do mês em curso, através de novo despac