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TAP volta aos céus na segunda quinzena de maio, diz Marques Mendes

27 abr, 2020 - 09:08 • Marta Grosso com redação

O comentador da SIC dá conta do calendário previsto dos voos e das medidas de proteção que devem ser tomadas.

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A TAP quer regressar à normalidade possível, a partir da segunda quinzena de maio. No domingo à noite, Marques Mendes deu exemplos de voos diários para algumas capitais da Europa e para as ilhas.

“A intenção da TAP é começar a regressar lentamente, muito lentamente à normalidade possível na segunda quinzena de maio. Sublinho: na segunda quinzena de maio”, anunciou o habitual comentador do jornal da SIC.

“A TAP tem neste momento apenas sete voos por semana. Só para as pessoas terem uma ideia, em janeiro tinha cerca de 400. Portanto, é uma diminuição brutal da atividade”, afirmou Marques Mendes, acrescentando que “o objetivo é tentar chegar a, pelo menos, 70 voos a partir da segunda quinzena de maio”.

Tendo em conta a informação conhecida “à data de hoje” e sabendo que “há muita incerteza ainda no meio”, Marques Mendes diz que deverão regressar “os voos diários para o Porto, para o Funchal, para Ponta Delgada, para Madrid, Barcelona, Londres e Paris.

Uma vez por semana, voos para o Brasil, os Estados Unidos e o Canadá. Duas vezes por semana para Angola, Cabo Verde, Suíça e Alemanha. Três vezes por semana para Bruxelas e Amesterdão”, anuncia.

O antigo presidente do PSD referiu depois as medidas de proteção que deverão ser implementadas, designadamente “máscaras para tripulantes, todo o material de higiene e desinfetantes, menos lugares [ocupados] no avião por causa do distanciamento social e ponderar eventualmente um mecanismo que a Emirates já está a praticar e que é a possibilidade de, à entrada para um voo – ou seja, no momento de embarque – poder haver testes rápidos para detetar se há alguém infetado”.

No habitual espaço de comentário na SIC, Marques Mendes defendeu ainda que o Governo tem de explicar por que é que a maior parte do dinheiro das linhas de crédito, para fazer face à crise provocada pela pandemia, ainda não chegou às empresas e afirma que, depois de março e quase no fim de abril, as dificuldades avolumam-se e a burocracia também.

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