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"A música na TAP agora é outra". Governo assume missão de salvar a empresa

29 abr, 2020 - 11:40 • Redação

O ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, garante que qualquer intervenção na companhia aérea terá em vista os interesses da empresa e não de acionistas particulares.

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A TAP precisa de ajuda para sobreviver e o Governo vai corresponder, com "uma intervenção de larga escala". Contudo, o ministro das Infraestruturas avisa que qualquer intervenção terá em linha de conta não os acionistas em particular, mas os interesses da empresa.

Ouvido no Parlamento, esta quarta-feira, Pedro Nuno Santos não falou de uma eventual nacionalização. Porém, vincou que, "neste momento, sem intervenção pública, a TAP não tem qualquer possibilidade de sobreviver" e qualquer intervenção do Estado terá consequências.

"É bom que todos tenhamos consciência de que a nossa missão será salvar a TAP e não nenhum acionista em particular. Obviamente que nós estamos disponíveis e interessados em que os nossos parceiros na empresa nos acompanhem em qualquer intervenção, seja ela qual for, mas têm de acompanhar. Se não acompanharem, obviamente que o Estado não deixará cair a empresa, mas isso tem necessariamente na relação societária entre os sócios da empresa", avisou o ministro.

Pedro Nuno Santos sublinhou, ainda, que "desde o momento zero" em que o Governo decidir "intervir com o dinheiro do povo português" na TAP, o Estado passará a acompanhar "todas as decisões" futuras que tenham "impacto relevante na vida e no futuro da empresa".

"A música agora é outra, no que diz respeito à TAP", declarou Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas e Habitação, no Parlamento.

Comentários
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  • Maria Oliveira
    29 abr, 2020 20:46
    É confrangedora a falta de elevação destes ministros. Este era o que punha as "pernas dos banqueiros alemães a tremer" com a "bomba atómica" do "não pagamos" (a dívida). Como se vê, passou a ministro e não aprendeu nada. Isto é linguagem que se use?
  • José J C Cruz Pinto
    29 abr, 2020 Ílhavo 13:58
    Nem mais! E quem não gostar da "música" que vá desafinar para outra orquestra.

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