29 abr, 2020 - 19:07 • Eunice Lourenço
Os restaurantes vão reabrir a 18 de maio, mas a 50% da capacidade. Ao que Renascença apurou junto de membros das organizações que têm tido reuniões com o Governo sobre a retoma da atividade económica, os restaurantes abrem, mas bares e estabelecimentos de diversão noturna vão continuar fechados.
Também os ginásios e os spas vão continuar encerrados, mas a partir de dia 4 de maio começam a ser permitidas atividades desportivas individuais, embora sem uso de balneários.
A Renascença sabe também que, se tudo correr bem e não houver um agravamento da pandemia de Covid-19 na primeira quinzena de maio, os jogos da Primeira Liga de futebol podem ser retomados a partir de dia 18, mas à porta fechada. A decisão sobre as datas cabe à Liga e à Federação.
Estas medidas são as previstas, neste momento, mas estão dependentes do que acontecer na primeira quinzena de reabertura da economia.
Entrevista a Daniel Traça
Abrir devagar os setores económicos, testar e volt(...)
A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal reconheceu esta quarta-feira que os empresários do setor estão preocupado com a forma como decorrerá a reabertura dos restaurantes, considerando que o pior que pode acontecer é a reabrir portas e depois "voltar atrás".
A Renascença também já tinha avançado que na próxima segunda-feira, 4 de maio, o pequeno comércio de rua vai reabrir.
Em causa estão as lojas até 200 metros quadrados de área e com porta para a rua, assim como cabeleireiros, livrarias e stands de automóveis.
Posteriormente, seguem-se as lojas até 400 metros quadrados, que podem reabrir no dia 18 de maio.
A partir de junho, reabrem os restantes estabelecimentos comerciais.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, já anunciou que o estado de emergência, que termina a 2 de maio, não será renovado, mas avisou que o surto não terminou e que as medidas de contenção, higiene e distanciamento social têm que continuar.
"O fim do estado de emergência não é o fim do surto, não é o fim da necessidade de controlo, não é o fim da necessidade dos portugueses prosseguirem num esforço muito cívico que é o perceberem que depende deles a evolução desse surto", declarou o Presidente da República.