06 mai, 2020 - 14:46 • João Carlos Malta
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Uma gráfica com mais de 50 anos do Carregado está a apostar num novo produto direcionado para os restaurantes, cafés, e snack-bar, numa altura em que se procuram novas soluções para o setor que reabrirá a 18 de maio. Trata-se de um menu que pode ser lavado com água e sabão entre cada utilização sem se danificar.
A ideia explica o gerente da gráfica Simões & Gaspar, José Carlos Gaspar, é a de a carta do restaurante poder “ser utilizado numa mesa e depois de lavado e estar pronto a ser reutilizado novamente”.
O menu será feito num produto sintético que recebe a impressão direta com tintas UV, o que permite que seja lavável. Isto numa altura em que o setor da restauração vai ter de alterar várias formas de atuar do período pré-pandemia.
A empresa acredita que esta é uam solução melhor não só para a saúde, mas também para as finanças dos clientes, além de que tem benefícios para o ambiente.
Gaspar reconhece que nenhum dos materiais é novo e o tipo de impressão também já existe há muito tempo, o que é diferente é a transformação para a nova utilização. “A ideia é adaptar este produto para a situação atual que vivemos”, refere o empresário que emprega 20 trabalhadores, e que se encontra atualmente em lay-off .
A Simões & Gaspar promete que esta solução tem “maior duração que papel normal em micas ou mesmo papel laminado”, e que “mantém as cores originais por muito tempo”.
“Pode ser lavado muitas vezes. São tintas UV preparadas para receber água sem se estragarem”, argumenta.
O artigo está disponível em monofolha ou ementas com várias páginas, no “formato 450x32mm com impressão digital e 600x400mm off-set”.
Até agora a procura não é muito grande, explica José Carlos Gaspar, mas também a maior parte dos operadores ainda está encerrado. O gestor acredita que “vai ser una solução adotada pelos bares e restaurantes e que terá saída”.
“Não temos muitos pedidos, mas estamos a divulgar, e já há algum feedback de situações que podem avançar”, sublinha, dando o exemplo de uma pizzaria que estava a pensar em imprimir as cartas em “papel fraquinho para usar e deitar fora e a quem propusemos esta hipótese”.
José Carlos Gaspar acredita que esta solução “não é cara e é durável”. O preço pode variar com várias circunstâncias como a quantidade pedida e o tamanho. “É mais durável, os outros menus ficam com aspeto mais usado. Utlizado e lavado tem um aspeto novo”, remata.
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