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TAP retoma 247 voos semanais até julho. Em junho regressa a Nova Iorque, Luanda e Maputo

25 mai, 2020 - 16:45 • Cristina Branco

Plano de retoma das operações foi conhecido esta segunda-feira e prevê 27 voos semanais até ao final de junho e 247 no mês seguinte. Ligações diárias entre Lisboa e Madeira, bissemanais para Nova Iorque e semanais para Maputo e Luanda. No final de julho a TAP conta ter 19% dos voos que tinha antes da Covid-19.

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A TAP publicou, esta segunda-feira, o seu plano de voos para os próximos dois meses, que prevê 27 ligações semanais em junho e 247 em julho, sendo a maioria de Lisboa, de acordo com o plano de retoma de operações, publicado no site da companhia aérea portuguesa.

À medida que foram sendo levantadas algumas das restrições impostas às companhias aéreas, a TAP foi repondo voos, nomeadamente para Londres e Paris, entre Porto e Lisboa, dois voos por semana para S. Paulo e um voo semanal para o Rio de Janeiro, o que significa que a operação da TAP no final do mês de maio será de 18 voos semanais.

De acordo com o plano da companhia aérea, a TAP planeia voltar a operar mais voos intercontinentais, incluindo dois por semana para Nova Iorque (Newark), um para Luanda (a partir de dia 15) e outro para Maputo. Em Portugal, as ligações entre Lisboa e a Madeira passarão a ser diárias. No final de junho, a TAP contará com 27 voos semanais.

O número de voos que a companhia planeia operar até fim de junho e julho fica muito aquém dos 3.000 voos semanais que a companhia chegou a realizar antes da pandemia.

Os 247 voos que a TAP pretende retomar até final de julho, representam cerca de 19% da operação total da companhia aérea, altura em que terão passado quatro meses desde que o surto do coronavírus quase paralisou o negócio da aviação mundial.

Consulte aqui a listagem de rotas que a TAP prevê retomar até final de Julho.

O plano de retoma das operações é conhecido numa altura em que o Estado português e a administração da TAP vão iniciar negociações com vista a um eventual apoio para fazer face à crise provocada pela pandemia de Covid-19.

O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, diz que não se pode excluir qualquer cenário para a companhia aérea, inclusivamente a insolvência. O governante diz que a empresa tem uma “dívida brutal”, que ascende a 3,3 mil milhões de euros.

Dias antes, o primeiro-ministro, António Costa, tinha dito no Parlamento que só haverá apoio à TAP com "mais controlo e uma relação de poderes adequada", mas assegurou que a transportadora aérea continuará a "voar com as cores de Portugal".

Na semana passada, a TAP decidiu voltar a prolongar o período de "lay-off" dos trabalhadores até final de junho, justificando com as restrições à mobilidade e a operação reduzida prevista para aquele mês.

O setor da aviação é um dos mais afetados pela pandemia. O Governo alemão e a administração da Lufthansa chegaram esta segunda-feira a acordonsa chegaram esta segunda-feira a acordo relativamente à ajuda de Estado que a companhia aérea alemã vai receber para fazer face às perdas registadas com os efeitos da pandemia da covid-19. Sao 9 mil milhões de euros.

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