27 mai, 2020 - 20:27 • Susana Madureira Martins , com redação
A UGT propõe o “lay-off” simplificado noutros moldes e apresentou, esta quarta-feira, a proposta ao Governo.
A central sindical admite que o funcionário passe a receber 80% e desses que 50% dos rendimentos aos trabalhadores seja pago pela Segurança Social e outros 50% pagos pelas empresas.
Carlos Silva explica que, em vez dos atuais dois terços, seja adotado um sistema de quatro quintos.
“Os trabalhadores não podem continuar a ser penalizados num terço dos seus rendimentos. Nós preferíamos que fossem os 100%. Percebemos que não há condições para isso, então que seja 80% do salário. Desses 80%, que 50% sejam pagos pela Segurança Social e 50% pelas empresas”, disse.
A UGT mantém também a proposta de um rendimento mínimo garantido para todos os trabalhadores.
“É importante não ficar ninguém para trás e haver um rendimento mínimo garantido para todos os trabalhadores. Há trabalhadores que não têm acesso ao subsídio de desemprego e não têm qualquer apoio do Estado. E é nesse sentido que suscitámos que pelo menos um valor igual ao IAS [Indexante dos Apoios Sociais], que está nos 438 euros fosse estabelecido pelo Governo”.
Carlos Silva quer ainda que a Autoridade para as Condições do Trabalho fiscalize casos de empresas que pediram “lay-off” e que mantêm os trabalhadores em funções plenas, o que constitui uma ilegalidade.