18 jun, 2020 - 07:12 • Ana Carrilho
Só depois das férias coletivas, e em data a anunciar, é que a Autoeuropa vai retomar a laboração plena com quatro equipas.
Tal deveria acontecer no fim do mês (no dia 29), mas a administração da fábrica do grupo Volkswagen também tinha avisado que tal dependeria do volume de encomendas no início de junho.
E, segundo a comunicação interna aos colaboradores a que a Renascença teve acesso, “a alteração deve-se a uma redução adicional no volume de encomendas”.
O comunicado, enviado na quarta-feira, nada refere em relação ao “lay-off” simplicado a que a empresa aderiu na sequência da pandemia e que, em princípio, termina nesta quinta-feira, dia 18.
Há três semanas, já uma boa parte dos trabalhadores regressou e a fábrica voltou a laborar com três turnos, de segunda a sexta-feira, com uma produção de apenas 300 carros/turno, devido às medidas de proteção que é preciso adotar.
A Autoeuropa mantém os seus 5.600 funcionários, em que se incluem 800 contratados. O fim dos contratos a termo varia entre setembro e novembro e a comissão de trabalhadores mostra-se empenhada em que todos os trabalhadores passem a efetivos.
Pelo contrário, nas outras empresas do parque industrial, muitas delas fornecedoras da Autoeuropa, até ao momento já foram eliminados cerca de um milhar de postos de trabalho, entre contratados a termo e trabalhadores temporários.